31 de dezembro de 2013

La Guillotine

Esta guilhotina não arranca fora sua cabeça, mas tira você do corpo!!!! Forte e arrebatadora. Seguem as impressões da La Gillotine:
 
La Guillotine
Deg. 31/12/2013
Família – Ale
Estilo – Strong Golden Ale.
Teor de álcool – 9,0 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Dourada/alaranjada, muitas partículas suspensas, média turbidez.
Espuma – Ótima formação e boa duração, partículas no creme também.
Aroma – Álcool, doce, (esmalte – acetato de etila), frutada/maça, cítrica, laranja, fermento.
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, doce, álcool, sensação “quente”, médio amargor de lúpulo, laranja evidente, cítrica, fermento, final amargo e levemente seco.
Veredicto – Outra cerveja de qualidade produzida pela Huyghe, porém a menos expressiva de todas que degustei da cervejaria. Aqui, laranja , maçã e álcool comandam os sentidos. Cerveja pra gente grande!

23 de dezembro de 2013

Delirium Christmas

Uma cerveja natalina para adeptos de prazeres intensos. Sim, isso mesmo. Quem não é chegado em bebidas fortes com notas bem definidas de sabores e aromas, escolha outro rótulo. Seguem as impressões da Delirium Christmas:

Delirium Christmas
Deg. 23/12/2013
Família – Ale
Estilo – Strong Dark Ale.
Teor de álcool – 10,0 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus (melhor a 10 graus).
Cor – Marrom avermelhado, partículas suspensas, turva.
Espuma – Boa formação e média duração, bege.
Aroma – Álcool, doce, frutada, frutas vermelhas, fermento, castanhas/noz.
Sabor – Médio corpo e média/baixa carbonatação, licorosa, álcool, doce, sensação de aquecimento, frutada, levíssimo amargor final.
Veredicto – Boa cerveja. De fato, ótima para as festas de final de ano, principalmente em locais frios. Ela aquece, com sabores bem definidos, quase que com uma ordem para percebe-los. Álcool, “sensação quente” e castanhas são sua tônica!

28 de novembro de 2013

Kaiser Radler

Mais uma vez a Heineken inova e aposta na tendência crescente dos consumidores de cerveja buscarem novidades. A radler é um estilo (alguns não consideram um estilo propriamente) que foi “concebido” como é resumidamente contado no contrarrótulo da Kaiser Radler: “Radler foi criada quando o alemão Franz Kugler misturou suco natural de limão com cerveja para refrescar ainda mais os clientes de seu bar, que ficava no final de uma trilha de ciclismo”. Seguem as impressões da Kaiser Radler, com 60% suco de limão:
 
Kaiser Radler
Deg. 20/11/2013
Família – Lager 
Estilo – Radler
Teor de álcool – 2,0 %.
Temperatura de serviço – 2 graus.
Cor – Palha, turva (lembra wit bier).
Espuma – Média formação e pouca duração, branca.
Aroma – Cítrico, limão, leve doce.
Sabor – Leve corpo e boa carbonatação, doce, limão, cítrica, refrescante.
Veredicto – Surpreendente. Sim, positivamente! Lembro-me da Skol Lemon, lançada há tempos atrás. Era doce demais com aroma não muito agradável. Essa Kaiser tem a doçura do açúcar mesmo, não de malte, mas não incomoda! Gostoso sabor de limão com boa citricidade que ajuda a equilibrar o doce. Porém a refrescância desta cerveja é seu principal atributo. Vale conferir.

25 de novembro de 2013

Faxe Royal

Fundada em 1901, a Faxe Bryggeri A/S é uma cervejaria da Dinamarca, situada na cidade de Fakse. Segundo a própria cervejaria, sua fama é de produzir cervejas com alto teor alcóolico. Na verdade, a essa “fama” é exagerada. Não são tão alcoólicas assim. Em 1989, fundiu-se com Faxe Brygeri Bryggerigruppen que mais tarde tornou-se Royal Unibrew . Hoje é a segunda maior cervejaria do país. Seguem as impressões da Faxe Royal:

Faxe Royal
Deg. 20/11/2013
Família – Lager 
Estilo – Premium American Lager
Teor de álcool – 5,6 %
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourada, límpida.
Espuma – Boa formação e média duração, branca, cremosa.
Aroma – Adocicado de malte, cereais, leve lúpulo, (maçã??).
Sabor – Leve/médio corpo e boa carbonatação, levemente adocicada, leve amargor de lúpulo mas sem sabor da “plantinha verde”, sensação seca, picante pelo gás carrrrbônico
Veredicto – Cerveja boa que se mostra de acordo com sua proposta. É uma premium american lager sem qualquer dúvida. Mas talvez seja uma cerveja do referido estilo que mais me agradou! Principalmente por sua carbonatação que trás uma sensação picante e pela secura, bem como pelo agradável corpo, resultados de adjuntos muito bem empregados na receita. Outro ponto positivo é a apresentação em latão de 1 litro, que diferencia-se por conta disso. Vale a pena!

22 de outubro de 2013

Eisenbahn Oktoberfest

As impressões da Eisenbahn Oktoberfest:

Eisenbahn Oktoberfest
Deg. 22/10/2013
Família – Lager 
Estilo – Oktoberfest/ Märzen
Teor de álcool – 5,5 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourado intenso, límpida.
Espuma – Boa formação e boa duração, bege claro.
Aroma – Adocicado, pão, leve lúpulo.
Sabor – Médio/leve corpo e média carbonatação, leve caramelo, tostado, leve lúpulo, predominância maltada “abiscoitada”.
Veredicto – Como a maioria das Eisenbahn, mesmo depois da aquisição da Kirin , esta versão de märzen é uma boa pedida. Apresenta coloração muito bonita, porém, os sabores de caramelo e o aroma de lúpulo, mesmo leves, são inapropriados para o estilo.

9 de setembro de 2013

Colorado Vixnu

Já fui mais adepto de cervejas extremas. Hoje não me agradam mais! Mas se a propaganda da Colorado diz que este rótulo deixou de ser sazonal e passou para a "linha" da cervejaria devido a pedidos, quem sou eu pra duvidar de seu potencial. Seguem as impressões da Colorado Vixnu:

Colorado Vixnu
Deg. 06/09/2013
Família – Ale
Estilo – Imperial IPA
Teor de álcool – 9,5 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Âmbar, límpida.
Espuma – Ótima formação e excelente duração, bege clara, cremosa mesmo.
Aroma – Cítrico, frutado, leve maracujá, ranso.
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, cítrica, álcool, médio/alto amargor dos lúpulos, bom dulçor, final doce e incansavelmente amargo.
Veredicto – Já fui mais entusiasmado com cervejas extremas como disse acima. Hoje não me seduzem mais. Por conta disso, não me agradou. O que não significa que não tenha qualidade. Muito pelo contrário!!! É o que que se espera de uma IPA imperial (ou double). Quem gosta de tudo multiplicado pelo máximo, vai cultuar essa “adaptação” nervosa da Indica da Colorado. Alcoolicidade, doçura, amargor, aromas lupulados, tudo, tudo mesmo, sem economia!!!! Algumas cervejas extremas americanas (lembrando que a escola cervejeira dos EUA é a “desenvolvedora” do estilo) teriam vergonha de intitular-se assim se estivessem ao lado da Vixnu!!!  

28 de agosto de 2013

Haicki Bier German Pils, brasileira com sabor alemão !!!

Aí está a Haicki Bier German Pils. Uma das receitas mais esperadas da Nanocervejaria serra-negrense. Infelizmente a produção é pequena e restam poucas unidades disponíveis, mas a boa notícia é que algumas ampliações estão em andamento para possibilitar mais brassagens e o espaço ficando mais aconchegante para receber melhor os fãs da HB, Verdadeiramente Artesanal! 
 
O rótulo da Haicki Bier Pils é o primeiro com fundo branco, cor que provavelmente será adotada pela HB, para os demais rótulos da Nanocervejaria de Serra Negra.

11 de agosto de 2013

Gordon Xmas

Essa cerveja natalina pode animar sua comemoração de fim de ano. Vejam outras Gordon aqui e aqui. Seguem as impressões da Gordon Xmas:
 
Gordon Xmas
Deg. 11/08/2013
Família – Ale
Estilo – Belgian Specialty Ale/ christmas beer
Teor de álcool – 8,8 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Marrom, virtualmente turva.
Espuma – Excelente formação e ótima duração, bege.
Aroma – Melado, doce, leve álcool, nozes, “ranso”, (liquor de cacau??), frutada, figo, caramelo queimado.
Sabor – Médio corpo e baixa carbonatação, doce, nozes, castanhas, frutada, frutas escuras, ameixa/uvas passas, licorosa, média acidez.
Veredicto – vejam como são as coisas! Pra mim, ótima cerveja; pra minha esposa, nem tanto!! O rótulo não deixa dúvidas, é uma cerveja de Natal, mas a classificação dela tecnicamente dizendo, se “encaixaria” melhor como uma belgian specialty ale, considerando principalmente a não utilização de “temperos”. Poderíamos também, dizer que é uma Strong dark ale sem medo de errar. Porém como cerveja não é uma experiência “técnica” e sim sabores e aromas que trazem como resultado satisfação e prazer para quem a degusta, classifique-a como entender melhor e aproveite ao máximo o que este rótulo pode proporcionar. Santa Cerveja !!

22 de julho de 2013

Gordon Finest Copper

Sempre apresnetando boas cervejas, a Gordon tem vários rótulos, quase sempre fortes em álcool. Seguem as impressões da Gordon Finest Copper:

Gordon Finest Copper
Deg. 22/07/2013
Família – Ale
Estilo – Belgian Pale Ale 
Teor de álcool – 6,6 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Âmbar, leve turbidez.
Espuma – Boa formação e boa duração, bege clara, cremosa.
Aroma – Fermento, levíssimo álcool, frutada, maçã, cítrico, leve picante.
Sabor – Leve/médio corpo e boa carbonatação, adocicada, laranja, cítrica, frutada, leve amargor, final seco. 
Veredicto – Excelente cerveja. Este estilo tem como representantes, cervejas agradáveis. Isso porque são normalmente leves e ao mesmo tempo com sabor e outras informações sensoriais na medida para serem desfrutados e percebidos. Especificamente esta Gordon poderia ser um pouco menos doce. Mas mesmo assim merece o rótulo de “santa”. Santa Cerveja !!

10 de julho de 2013

Kaiser Bock 2013

Os seguidores deste blog, já sabem do meu carinho especial pelas Baden Baden. Mas esta bock renegada por muitos cervejeiros sempre me chamou a atenção pela sua qualidade. Também a considero um bom primeiro contato com cervejas que fogem à regra das clarinhas sem muita informação, as famosas pale lagers tão consumidas no mundo todo. Seguem as impressões da Kaiser Bock, safra 2013:

Kaiser Bock
Safra 2013
Deg. 04/07/2013
Família – Lager
Estilo – Bock
Teor de álcool – 6,2 %
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Avermelhada, límpida.
Espuma – Boa formação e boa/média duração, bege.
Aroma – Doce, maltado, levíssimo defumado, leve tostado, caramelo, (levíssimo lúpulo?).
Sabor – Leve/médio corpo e média carbonatação, doce, leve amargor que equilibra o conjunto sem evitar que o malte seja o ator principal, com notas tostadas e carameladas, final doce agradável. 
Veredicto – A kaiser Bock é uma cerveja puro malte descente. Mesmo antes de pertencer a Heineken! No ano passado, a gigante holandesa começou a “safrar” suas produções. Nesta versão 2013, a cor lindona apresenta o mesmo vermelho intenso e brilhante de sempre. O sabor e aroma me pareceu mais refinado e equilibrado. É uma boa opção para os “bockeiros”!!! 

5 de julho de 2013

Affligem Noël

Segundo orientação do BJCP, cervejas de Natal de estilos belga são classificadas como belgian specialty ale. Já as cervejas natalinas de outros estilos são classificadas como Christmas/Winter Specialty Spiced Beer. A exceção à regra diz respeito às cervejas de inverno de estilo inglês, que por não serem geralmente temperadas devem ser classificadas como old ales. Tudo muito cheio de coisa pra falar de cerveja! Esta Affligem é produzida para as festas de final de ano e podemos arriscar classificando-a também com uma excelente dark strog ale belga. Seguem as impressões da Affligem Noël:

Affligem Noël
Deg. 05/07/2013
Família – Ale
Estilo – Belgian Specialty Ale (também)
Teor de álcool – 9,0 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Castanho claro, turva, com partículas suspensas.
Espuma – Boa formação e média duração, bege com partículas.
Aroma – Uvas, morango, fermento, doce, caramelo, álcool, frutada, figo em calda, (açúcar mascavo?), melado, nozes, castanhas, (leve nota de pimenta??), bastante complexa.
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, doce, álcool evidente e agradável, sensação de calor, frutada, leve acidez, leve amargor de lúpulo, (morango?), licorosa, castanhas, final picante/pimenta extremamente agradável.
Veredicto – Mesmo complexa e com a potência alcoólica percebida de cara, esta cerveja de Natal, que pode ser considerada uma strong dark ale, é excelente e deliciosamente perigosa. Perigosa porque é fácil de beber! Bastante frutada com “ênfase” no figo e uvas. O lúpulo nesta receita, é um coadjuvante que aparece apenas para deixar o conjunto perfeito. Viva o Natal! Viva as cervejas natalinas! Santa Cerveja !!

24 de junho de 2013

Affligem Tripel

Depois de agradáveis surpresas com as versões blond e dubbel, seguem as impressões da deliciosa tripel de abadia da Affligem:

Affligem Tripel
Deg. 20/06/2013
Família – Ale
Estilo – Tripel de Abadia
Teor de álcool – 9,5 %
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus (rótulo sugere de 8 a 10 graus).
Cor – Laranja, turva com partículas suspensas.
Espuma – Ótima formação e ótima/boa duração, bege, cremosa.
Aroma – Especiarias, cítrico e frutada, leve fermento, leve picante, leve álcool, (canela??).
Sabor – Leve/médio corpo e média carbonatação, frutada, laranja, especiarias, coentro, leve amargor, média acidez, sensação quente, final seco.
Veredicto – Excelente cerveja! Como previa, é a blond mais intensa, mas com o mesmo equilíbrio! A delicada percepção do álcool no aroma e a sensação de aquecimento só acrescentam  mais pontos à esta cerveja que é deliciosa, crocante e suculenta!!!! Santa Cerveja !!

11 de junho de 2013

Affligem Dubbel

Assim como na versão blond e outras, as afligem trazem na garrafa a levedura que quando adicionada à taça, se faz presente também visualmente por partículas evidentes suspensas. optei por servir com o "fundo" da garrafa, mas poderia evita-lo. Garanto que a experiência seria tão boa quanto foi com os "bichinhos". Seguem as "impressões da impressionante" Affligem Dubbel:
 
Affligem Dubbel
Deg. 11/06/2013
Família – Ale
Estilo – Dubbel de Abadia.
Teor de álcool – 6,8 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus (rótulo sugere de 8 a 10 graus).
Cor – Castanho escuro, turva com partículas em suspensão.
Espuma – Boa formação e boa duração, bege, cremosa .
Aroma – Frutada, frutas vermelhas/morango, caramelo, figo Rami, açúcar mascavo, (metálico??)  .
Sabor – Leve/médio corpo e média carbonatação, caramelo queimado, amargor do malte tostado, final seco com doce/amargo equilibrados e um leve sabor de fermento.
Veredicto – Deliciosa dubbel. Toma-se várias garrafas fácil, fácil. E olha que tratamos de um estilo que é um dos meus prediletos e que tem informação suficiente para “empapuçar”!!!! Amargor, doçura e secura redondos!! Isso misturado ao sabor e aroma de frutas vermelhas e figo. O álcool aparece de leve para abraçar todo o conjunto e fazer da Dubbel da Afligem, uma das melhores do estilo. Bem que a Heineken poderia trazer para o Brasil com preço mais acessível. Santa Cerveja !!

6 de junho de 2013

Affligem Blond

Fundada pela família De Smedt, a cervejaria de mesmo nome localizada a nordeste de Bruxelas data de 1790. Especializada em cervejas de alta fermentação desenvolveu a Op-Ale, lançada em 1935, que devido ao seu sucesso permitiu expandi-la em grande escala. Com a falência em 1970 da concorrente De Hertog, De Smedt comprou os direitos da série, Affligem, de cervejas de Abadia, que desde o início dos anos 80, eram comercializadas pela Heineken. Mais uma vez, o sucesso das cervejas De Smedt foi ratificado fazendo com que a Heineken adquirisse a cervejaria belga em 2001. O nome foi mudado para Affligem Brewery BDS (Brevery De Smedt). Seguem as impressões da Affligem Blond:

Affligem Blond
Deg. 06/06/2013
Família – Ale
Estilo – Blond Ale de Abadia
Teor de álcool – 6,8 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus (rótulo sugere de 8 a 10 graus).
Cor – Âmbar/alaranjada, turva com partículas suspensas.
Espuma – Boa formação e média duração, bege clara.
Aroma – Mel, (canela??), doce, frutada, laranja, maçã, fermento, especiarias, leve aroma de lúpulo.
Sabor – Leve corpo e média carbonatação, adocicada, especiaria, coentro, certa acidez, leve amargor de lúpulo, final equilibrado com leve sensação quente.
Veredicto – Excelente cerveja. É muito rica em aroma e sabor, porém bem mais em aroma. Podemos dizer que é quase uma tripel. Intensa e elegante sem enjoar.

1 de junho de 2013

Baden Baden Chocolate Beer

Minha história com cervejas, teve início quando experimentei uma Baden Baden em Monte Verde/MG, mais precisamente a BB Stout. Mas isso quem acompanha o blog, já sabe, né! Depois dessa experiência com uma cerveja diferenciada, fiquei preocupado com a aquisição da Baden, primeiro pela Schinchariol e mais recentemente pela japonesa kirin, pois achei que os rótulos seriam suprimidos e a qualidade deixaria a desejar. Feliz engano! As cervejas continuam muito boas e as novidades sempre aparecem. Depois da Weiss e Tipel, a Baden lança, em edição limitada, uma versão com cacau e aroma de baunilha. Para quem é fã das cervejas de Campos do Jordão/SP, saiba que todas estão postadas no Santa Cerveja !!, afinal, tenho um carinho especial por elas! É só pesquisar! Seguem as impressões da Baden Baden Chocolate Beer:

Baden Baden Chocolate Beer
Deg. 31/05/2013
Família – Ale
Estilo – Chocolate/Cocoa-Flavored Beer (BA) ou specialty beer (BJCP)
Teor de álcool – 6,0 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus (rótulo sugere de 6 a 8 graus).
Cor – Marrom bem escuro.
Espuma – Boa formação e ótima duração, bege escuro, cremosa.
Aroma – Chocolate amargo intenso, doce, licor de cacau, achocolatado em pó, leve baunilha.
Sabor – Leve corpo e média carbonatação, leve adocicado, chocolate evidente, médio amargor de malte torrado, leve acidez também do malte, final moderadamente seco.
Veredicto – Cerveja que leva cacau em pó e aroma natural de baunilha, entre outros adjuntos, nesta receita. E por isso, lógico, o chocolate impera em aroma e sabor com um levíssimo toque de baunilha. “Faz lembrar” a Double Chocolate Stout, da Young’s, mas evidentemente com menos corpo e devidas proporções. Com as sobremesas indicadas no rótulo deve harmonizar perfeitamente. Tentei uma “brincadeira” com bolo de baunilha, mas a baunilha da cerveja ficou muito evidente quando harmonizados bolo e cerveja. Experimentem!

27 de maio de 2013

Mort Subite Xtreme Framboise

Depois da versão com cereja, lógico, a lambic com framboesa. Mais uma boa criação da cervejaria belga De Keersmaeker, especialista em produção de cervejas de fermentação espontânea. Seguem as impressões da Mort Subite Xtreme Framboise:
 
Mort Subite Xtreme Framboise
Deg. 22/05/2013
Família – Fermentação Espontânea
Estilo – Lambic Fruit 
Teor de álcool – 4,3 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus (melhor a 4 graus)
Cor – Vermelho alaranjado pouco mais escuro que a versão com cereja, levemente turva.
Espuma – Boa formação e boa duração, rosa mais claro que o da Kriek, cremosa.
Aroma – Framboesa total, doce, leve “mofo”.
Sabor – Leve corpo e média carbonatação, framboesa evidente, doce, média/baixa acidez, levíssimo salgado
Veredicto – Outra Mort Subite digna de representar o estilo. Esta versão ainda traz um leve aroma de mofo, comum nas lambic clássicas. Final doce com uma leve acidez respaldando o conjunto. Pra quem gosta de cerveja e framboesa não pode deixar de experimentar.  

23 de maio de 2013

Mort Subite Original Kriek

Os primeiros registros de uma fazenda-cervejaria na região de Pajottenland, na Bélgica, datam do ano de 1604. Atualmente sob o nome De Keersmaeker, especializou-se na produção de cervejas de fermentação espontânea, as enigmáticas Lambic, que refletem a sinergia entre a natureza e técnicas seculares transmitidas por mestres cervejeiros de geração a geração. A Mort Subite tem o nome originado no início do século XX, quando um aconchegante e sempre lotado pub em Bruxelas tornou-se famoso pelas suas cervejas e jogo de dados que deu origem ao seu nome e, posteriormente, da cerveja que servia. Chegada a hora de retornarem ao trabalho, os jogadores faziam suas últimas apostas na rodada “Mort Subite”, rolavam os dados e saiam felizes com o estilo pleno de vida que tinham. (parte do texto extraído do site puromalte.com.br). Seguem as impressões da Mort Subite Original Kriek:
 
Mort Subite Original Kriek
Deg. 22/05/2013
Família – Fermentação Espontânea
Estilo – Lambic Fruit 
Teor de álcool – 4,5 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus (melhor a 4 graus)
Cor – Vermelho alaranjado, límpida.
Espuma – Boa formação e boa duração, rosa clara, cremosa.
Aroma – Cerejas evidentes, doce, bala de cereja, “avinagrado” leve.
Sabor – Leve corpo e média carbonatação, cereja, adocicada, boa acidez, leve salgado,
Veredicto – Muito boa lambic com cereja. Diferentemente da maioria das cervejas do estilo, esta versão da Mort Subite é menos doce, com acidez também muito equilibrada. Límpida, muito bonita e apetitosa em sua simpática taça. Bastante fácil de beber, principalmente pela suavidade geral que apresenta. Vale mesmo experimentar.

9 de maio de 2013

Haicki Bier comemora 4 anos!!!!!

Dia 1º de agosto deste ano de 2013 a Haicki Bier comemora 4 anos de vida. Para festejar, estou preparando uma receita especial! Uma cerveja surpresa, que será apresentada mais próximo do mês de aniversário! Aguardem as novidades e desde já agradeço a todos que colaboram com a Haicki Bier, verdadeiramente artesanal.

Verdadeiramente Artesanal !!
 

29 de abril de 2013

Geuze Mariage Parfait

O bom texto sobre a Boon (desculpe o trocadilho) que segue, também foi extraído do site da Bier & Wein e, da mesma forma meus” pitacos” apareceram:
 
Durante o século 12, em meio às contínuas guerras pela Europa, muitas “cidades livres” se originaram. Lembeek, sudoeste de Bruxelas, se tornou uma cidade desse tipo e concedeu aos seus habitantes a abolição de impostos. Isto também significou que produtores poderiam fabricar cerveja sem o peso das taxas e, como resultado, numerosas cervejarias surgiram na área. A fabricação de cerveja floresceu. A maior parte da produção ocorria em períodos mais frescos como outono e inverno, otimizando a atividade da levedura selvagem (10-20°C) e melhorando a refrigeração da cerveja. Ainda hoje, a Boon apenas produz de Outubro a Abril. Pelo fato de as cervejas de Lembeek começarem a fermentar espontaneamente depois de alguns dias em um tonel de madeira, os produtores de Lembeek nunca desenvolveram uma cultura de levedura para suas cervejas. Isto é único e ainda acontece hoje. Lambic é a culminação de toda a história da fabricação da cerveja ainda produzida hoje e aperfeiçoada pela tradição belga de fabricação. Além das lambic fruit, a Boon produz cervejas geuze, outro estilo de fermentação espontânea. Geuze Mariage Parfait, também importada desde 2009, é o “casamento perfeito” entre cervejas Lambic envelhecidas, selecionadas pelo próprio mestre-cervejeiro. É uma mistura de 100% de cervejas deste estilo, maturadas em tonéis de carvalho, passando ainda por uma segunda fermentação na garrafa, uma tradição mantida desde 1835. Esta cerveja tem pelo menos três anos de idade quando engarrafada. É uma cerveja seca, bastante atenuada (baixa doçura), com baixa carbonatação e caracterizada por intensos ésteres frutados e sabor especialmente ácido. Aromas "animais", como couro e cavalo, são tipicamente encontrados neste estilo, resultado da fermentação por leveduras selvagens. Seguem as impressões da Geuze Mariage Parfait:

Geuze Mariage Parfait
Safra 2004
Deg. 28/04/2013
Família – Lambic
Estilo – Gueuze
Teor de álcool – 8,0 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Dourado intenso/âmbar, límpida.
Espuma – Boa formação e média/pouca duração, bege.
Aroma – “Celeiro” evidente, terroso, leve cítrico, (azeitonas em conserva??).
Sabor – Leve corpo e média carbonatação, salgado, boa acidez, vinagre, cítrica e terrosa, amargor moderado, final seco, salgado e amargo.
Veredicto – Como já devem ter lido, esta geuze é da safra de 2004, ou seja, faz nove anos que está descansando na minha adega! E poderia ficar lá quietinha até 2028, segundo os produtores! Os 8% de álcool são totalmente despercebidos. Uma delícia. Exemplar de cerveja com informação sensorial rica, mas ao mesmo tempo, até “neutra”. É realmente interessante este rótulo! Quando se fala em aroma de “celeiro”, alguns podem torcer o nariz, mas o que parece uma crítica, na verdade é um elogio para este estilo, e esse “aroma de celeiro, cobertor de cavalo”, define as cervejas de fermentação espontânea. Essa tem que estar na mesa do cervejeiro! Santa Cerveja !!

18 de abril de 2013

Kriek Boon

A cerveja que apresento hoje e a que virá na sequência, são realmente diferenciadas, a começar pelos “prazos de validade” que são bastante longos e por serem safradas. Um pouco da história da Boon é contada no texto abaixo extraído do site da “Bier & Wein” com alguns “pitacos” meus:
 
O mais antigo registro do que hoje é a cervejaria Boon data do início de 1600. Algum tempo depois, em 1860, Louis Paul adquire a cervejaria e a chama de “Brasserie de Saint Roch” e fabrica exclusivamente cervejas Lambic e Faro, outro estilo de fermentação espontânea. Por volta de 1875, as primeiras tentativas de engarrafar Geuze-Lambic são registradas. A recessão econômica de 1927 leva a operação à bancarrota e apenas uma pequena parte da cervejaria é comprada e mantida em operação pelo renomado produtor e proprietário de hospedaria De Vits. Frank Boon, que já tinha modestamente iniciado a produção de Lambic em Halle em 1975, adquire a cervejaria de De Vits em 1978. Ao crescer rapidamente, a cervejaria Boon muda para uma melhor e mais espaçosa locação no centro de Lembeek. A partir de 1989, torna-se operacional. A Boon é hoje a quarta maior fabricante de Lambics na Bélgica e pertence à Palm, maior cervejaria independente desse país.  As cervejas da Boon são produzidas em Lembeek, no vale de Zenne, região rica em leveduras selvagens da espécie Brettanomyces, necessidade absoluta para a produção de Lambic. Inclusive, Lambic é também uma denominação de origem controlada (D.O.C.), sendo considerada autêntica somente as produzidas em Lembeek. A técnica de produção de Lambics é bastante rudimentar e as cervejas da Boon até hoje são maturadas em tonéis de carvalho, sendo que o tonel mais antigo da cervejaria é de 1883.  A Kriek Boon, importada desde 2009, é uma cerveja de fermentação espontânea que leva cerejas (Krieken) em sua formulação.  Utilizando somente frutas inteiras e puras, a Kriek Boon é obtida via maceração de cerejas. Este método é conhecido da cultura do vinho e exige que a fruta seja adicionada inteira, no momento da fermentação da cerveja (fase fria). Originalmente, apenas cerejas da variedade Schaarbeekse eram usadas, mas já que se tornaram raras demais, Boon agora utiliza outras variedades, todas Griottes. Curiosidade: são utilizadas ao menos 250 gramas de cereja para cada litro de cerveja Kriek Boon produzida.Como todos os rótulos da cervejaria, a Kriek Boon, uma lambic fruit, utiliza cervejas 100% Lambics como base para sua produção. É uma receita feita com o blend de Lambics jovens e envelhecidas, sendo ainda maturada em tonéis de carvalho. Este rótulo foi vencedor da medalha de ouro do concurso Monde Selection da Bélgica. Seguem as impressões da Kriek Boon:
 
Kriek Boon
Safra 2008
Deg. 18/04/2013
Família – Lambic
Estilo – Fruit Lambic
Teor de álcool – 4,0 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Vermelho escuro acobreado, levíssima turbidez.
Espuma – Boa formação e boa duração, rosada e cremosa.
Aroma – Cereja delicada mas evidente, “celeiro”, acético moderado (vinagre).
Sabor – Leve corpo e boa carbonatação, cereja moderada, leve salgado, acidez média, levíssimo adocicado, final seco com leve salgado.
Veredicto – Boa cerveja lambic da safra de 2008. Difícil saber qual lambic me agrada mais. Sempre que degusto uma Boon, prefiro algumas safras a outras, mas toda vez saio satisfeito com a experiência. E experiência é experiência, né!!!!! 

12 de abril de 2013

Lindemans Faro Lambic

Outros rótulos da Lindemans já estão disponíveis no nosso mercado trazidos pela Bier & Wein. Hoje é possível encontrar Lambics com maçã e cassis, mas ainda não as achei!!! Então vamos à Faro que nada mais é de que uma lambic sem adição de frutas e com adição de açúcar para equilibrar a acidez arrebatadora da lambic pura. Das versões que degustei da cervejaria até agora, esta me fez abrir outra garrafa assim que acabei com a primeira. Muito boa! Seguem as impressões da Lindemans Faro Lambic:

Lindemans Faro Lambic
Deg. 20/03/2013
Família – Fermentação Espontânea
Estilo – Faro 
Teor de álcool – 4,2 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus (cervejaria sugere 5 graus).
Cor – Âmbar, límpida.
Espuma – Boa formação e boa duração, bege clara, bastante cremosa.
Aroma – Celeiro, levemente frutada, levedura.
Sabor – Leve corpo e média carbonatação, média acidez, doçura agradável, frutada (maçã?), levíssimo salgado.
Veredicto – É fantástica! Quando degustei as duas primeiras da Lindemans (Pecheresse e Framboise) pensei que a Faro não teria como impressionar!!!! Ledo engano... Cerveja única de estilo também único. A adição de açúcar para equilibrar a enorme acidez desta lambic deixa a receita muito especial. E sim, percebe-se um salgadinho bem gostoso no conjunto! Demais! Santa Cerveja !! 

9 de abril de 2013

Lindemans Framboise

Continuando com as cervejas de fermentação espontânea da belga Lindemans, seguem as impressões da Lindemans Framboise:

Lindemans Framboise
Deg. 20/03/2013
Família – Fermentação Espontânea
Estilo – Lambic Fruit
Teor de álcool – 2,5 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus (cervejaria sugere servir “fresca”, no site de 2 a 3 graus).
Cor – Cor de vinho tinto.
Espuma – Boa formação e boa duração, rosa, cremosa.
Aroma – Bala de framboesa, leve celeiro, (leve madeira??), (vegetal cozido??).
Sabor – Leve corpo e boa carbonatação, framboesa, doce, boa acidez, final doce seguido de acidez intensa, refrescante. O gostinho da framboesa está sempre presente, desde o gole até depois que engolimos a cerveja.
Veredicto – Outra delícia! Leve, aromática. Menos doce que a Pecheresse e mais ácida. Também mais intensa. E pra arrematar tão boa como a versão com pêssego.

8 de abril de 2013

Lindemans Pecheresse

Olá cervejeiros de plantão! Sim, eu sei que sumi legal, certo?! Recebi vários e.mails de cervejeiros e amantes de cerveja querendo saber se eu tinha morrido! rsrsrs Pior que é sério mesmo!!!! rsrsrs. Para alegria de alguns e decepção de outros tantos... ESTOU VIVASSO!!! E felizmente muito envolvido com a Haicki Bier. Mas tenho um carinho pelo Santa Cerveja !! que foi um canal que me deu a oportunidade de trocar informações sobre o assunto cervejeiro com pessoas de todo o Brasil e do mundo. Por isso, posso até sumir de vez em quando, mas parar de relatar minhas impressões sobre as cervejas que degusto, só quando morrer mesmo!!! De qualquer forma é bom perceber que tem uma galera que curte meu trabalho pra valer!!! Tô de volta e venho com uma batelada de cervejas de fermentação espontânea para o deleite dos apreciadores da acidez!!! Pra iniciar, falemos da Lindmans. A belga Lindemans é uma cervejaria familiar, localizada em Vlezenbeek, cidade que fica a sudoeste de Bruxelas, na região do Vale do Senne, abundante em leveduras selvagens e onde são produzidas as autênticas Lambics, as famosas cervejas de fermentação espontânea. Desde 1811 a Lindemans fabrica cervejas valendo-se de uma mistura (blend) de Lambics com envelhecimento de 1 a 2 anos e são produzidas apenas nos meses de inverno que vai de outubro a maio. Outra característica das cervejas de fermentação espontânea é a utilização de lúpulos secos e envelhecidos, objetivando aproveitar apenas suas características conservadoras sem no entanto destacar seu amargor. A Lindmans também se valhe desta técnica. Seguem as impressões da Lindemans Pecheresse:
 
Lindemans Pecheresse
Deg. 20/03/2013
Família – Fermentação Espontânea
Estilo – Lambic Fruit 
Teor de álcool – 2,5 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus (cervejaria sugere 5 graus).
Cor – Alaranjada, límpida.
Espuma – Boa formação e média duração, bege bem clara.
Aroma – Leve pêssego, leve celeiro.
Sabor – Leve corpo e boa carbonatação, pêssego, doce, ácida, frutada, levíssimo amargor final, leve adstringência.
Veredicto – Com 2,5 % de álcool, brilhante, saborosa com doçura e acidez na medida ideal, não tem como beber uma só! Deliciosa e delicada lambic com frutas. Aqui, utiliza-se o suco de pêssego. Sem exagero!!! Perfeita com pratos agridoces. 

4 de março de 2013

Fuller's London Black Cab Stout

Outra cervejaria inglesa adorada pela maioria dos apreciadores da bebida abençoada por Ceres. A Fuller's visita constantemente este blog, primeiro pela quantidade de rótulos que disponibiliza e depois em razão da qualidade das cervejas produzidas. Assim, caso haja interesse pela sua história, pesquise posts anteriores, ok!? Seguem as impressões da Fuller's London Black Cab Stout:
 
Fuller’s London Black Cab Stout
Deg. 01/03/2013
Família – Ale
Estilo – Dry Stout
Teor de álcool – 4,5 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7  graus.
Cor – Marrom bem escuro, quase preta.
Espuma – Média formação e ótima duração, cremosa, cor de capuccino.
Aroma – Café expresso, torrado, chocolate mais leve, caramelo.
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, torrado intenso/queimado, café expresso, chocolate amargo, levíssimo adocicado, pouquíssima acidez, final seco com leve amargor de lúpulo.
Veredicto – Uma bela stout seca! É Fuller’s, né!!!!

26 de fevereiro de 2013

Young's Special London Ale

A Young's já apareceu pelo blog por algumas vezes, e nunca decepcionou. Porém desta vez, superou todos os conceitos que eu tinha desta cervejaria inglesa. Simplesmente uma das três melhores India Pale Ale que degustei. E sim, é uma IPA, aliás, uma das mais próximas e autênticas das então produzidas no início da história do estilo. Quem afirma isso??? Garrett Oliver, o simpático e talentoso cervejeiro da norte americana Brooklyn. História da Young's?? Veja outros posts da cervejaria no Santa Cerveja !! Seguem as impressões da Young's Special London Ale:
 
Young’s Special London Ale
Deg. 26/02/2013
Família – Ale
Estilo – English IPA
Teor de álcool – 6,4 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Âmbar alaranjado, levemente turva.
Espuma – Excelente formação e Boa duração, bege.
Aroma – Cítrico, laranja, lúpulo, leve terroso, adocicado   .
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, cítrico, geléia de laranja, leve e agradável doçura, robusta, amargor moderado de lúpulo e sabor da planta, final levemente seco e amargo com toque salgado.
Veredicto – Como disse acima, segundo Garrett Oliver, é a única autêntica cerveja do estilo produzida no século XXI da "mesma" maneira que era feita no século XIX, na época em que a cerveja era destinada a grandes viagens. Esta cerveja passa por dry hopping e é refermentada na garrafa. Santa Cerveja !! 

19 de fevereiro de 2013

Rodenbach Grand Cru

Se bebeu a Rodenbach e pensou... impossível existir outro rótulo Rodenbach melhor, você errou bonito. Diferentemente da primeira ("blendada" com 1/4 de cerveja envelhecida por 2 anos em barris de carvalho + 3/4 de cerveja jovem), esta Grand Cru é produzida com 3/4 de cerveja envelhecida por 2 anos em barris de carvalho + 1/4 de cerveja jovem. Seguem as impressões da Rodenbach Grand Cru:
 
Rodenbach Grand Cru
Deg. 19/02/2013
Família – Ale + Lactobacilos (Fermentação Híbrida)
Estilo – Flanders Red Ale
Teor de álcool – 6,0 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Marrom escuro com certo brilho.
Espuma – Boa formação e boa/média duração, com camada perene duradoura, bege escuro, razoável “belgian lace” .
Aroma – Alta acidez (azedo), frutado/morango, cerejas, madeira, uvas/vinho tinto, levíssimo adocicado.
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, acidez acética e lactica evidentes, adstringente, média doçura dos maltes, salgada, final limpo e seco.
Veredicto – Muito gostosa! Melhor que a a Rodenbach. Mas veja, melhor pra mim, porque gosto do azedo e da adstringência que a Grand Cru tem bem mais evidente que a irmã. Todo o azedo não deixa a doçura dominar deixando-a mais fácil de beber. O final também é deliciosamente seco amais seco que a Rodenbach,  devido a maior quantidade de cerveja envelhecida por dois anos em carvalho que é blendada nesta receita!! Essa sim, Santa Cerveja !!

14 de fevereiro de 2013

Rodenbach

A Rodenbach teve como início de sua história o 1821, quando um membro da família de mesmo nome tornou-se sócio de uma cervejaria na cidade de Roeselare, em Flandres Ocidental, na Bélgica. Em 1836, nasce a Brouwerij Pierre Rodenbach Wauters, que hoje pertence à Palm Breweries, também belga e que continua produzindo cervejas de fermentação híbrida, azedas e deliciosamente diferente de tudo que você pode ter bebido e que entende como cerveja. O pH dos rótulos da Rodenbach ficam entre 3,2 e 3,6. Bastante ácido, não!! Não se assuste. Experimente e terá uma experiência muito gratificante!!! Seguem as impressões da Rodenbach:

Rodenbach
Deg. 14/02/2013
Família – Ale + Lactobacilos (Fermentação Híbrida)
Estilo – Flanders Red Ale
Teor de álcool – 5,2 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Marrom com algum reflexo avermelhado, turva.
Espuma – Boa formação e boa duração, cor de café com leite, cremosa.
Aroma – Acético, frutada, uvas verdes, madeira/carvalho, (suco de tomate??).
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, doçura dos maltes e azeda/acidez em equilíbrio interessante, frutada, frutas vinosas, seca com final doce, ácido e seco.
Veredicto – Outras Rodenbach que degustei, estavam mais secas e principalmente ácidas! Estavam, pra mim, deliciosas. Esta ficou devendo tais atributos mais evidentes. Mas longe de ser ruim! É uma cerveja deliciosa e diferente do que as pessoas imaginam do que seja uma cerveja! Também aviso: é do tipo “me ame ou me odeie”. Trata-se uma cerveja bastante ácida, que lembra vinagre e bastante seca, com notas sutis do carvalho onde a cerveja ficou armazenada... maturando!! Comparem com a Rodenbach Grand Cru (a próxima postagem) e escolham a sua. Ou experimente as duas rsrsrs

9 de fevereiro de 2013

Weihenstephaner Original

Bom, pra quem acompanha o Santa Cerveja !! sabe que esta cervejaria alemã é uma das minhas preferidas, certo? Então pouparei elogias a ela e falarei do rótulo degustado. História e informação sobre a Weihenstephaner, você pode achar no blog em vários posts anteriores. Seguem as impressões da Weihenstephaner Original:

Weihenstephaner Original
Deg. 09/02/2013
Família – Lager
Estilo – Helles
Teor de álcool – 5,1 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourada, límpida.
Espuma – Boa formação e boa duração, branca, cremosa.
Aroma – Adocicado, cereais, mosto, pão, leve lúpulo.
Sabor – Médio/leve corpo e média carbonatação, adocicada, maltada, pão, leve amargor e sabor de lúpulo.
Veredicto – Autêntica cerveja do estilo Munich Helles. Não é a toa que a Weihenstephaner colocou um “original” no rótulo! Essa cervejaria é exemplo quando tratamos de estilos alemães. Esta helles é sem dúvida, a melhor do estilo que degustei. Maltada sem ser enjoada, com lembrança do sabor de lúpulo e um pouquinho do amargor da plantinha trepadeira. Aroma que lembra muito o preparo de cerveja na fase de mosturação (claro, considerando o grist utilizado – não lembra mosto de stout ou trigo, por exemplo), além de pão! Delícia!!! Santa Cerveja !! 

5 de fevereiro de 2013

Karavelle I.P.A.

A Karavelle já é nossa conhecida por aqui, mas se superou e desta vez produziu uma cerveja muito boa, e digo mais, de um estilo que adoro! E sou chato pra tomar IPA. Tem que estar realmente dentro dos padrões! Seguem as impressões da Karavelle I.P.A.

Karavelle I.P.A.
Deg. 28/01/2013
Família – Ale
Estilo – India Pale Ale
Teor de álcool – 7,5 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Avermelhada, límpida.
Espuma – Ótima formação e muito boa duração, bege, não muito denso.
Aroma – Lúpulos, levíssimo caramelo, leve cítrico e moderado terroso.
Sabor – Médio/leve corpo e média carbonatação, agradavelmente seca, caramelo leve, final amargo.
Veredicto – Muito boa mesmo! É a melhor cerveja da Karavelle e com certeza uma das melhores IPAs brasileiras. O amargor de lúpulo moderado se equilibra com malts caramelados utilizados na receita. O final é amargo e um pouco seco. Os 7,5% de álcool não são percebidos, então cuidado!!! Incrívelmente fácil de beber! Pense em uma cerveja com sabor e aroma com informação, mas sem exageros! Corpo médio álcool muito bem inserido no conjunto, sem falar no creme... AHHH lindão!!! Parabéns à Karavelle pela receita! Hoje temos excelentes IPAs nacionais. A Colorado, a Dama, a própria Karavelle e claro, a Haicki Bier, são exemplos do estilo!

2 de fevereiro de 2013

Vonu Eight

Êta surpresa agradável!!!!! Não tem coisa mais gostosa do que você não esperar muito de uma cerveja e ela mostrar que você é uma "besta", porque a menospresou antes de experimenta-la! Mais uma das Ilhas Fiji!!!!! Seguem as impressões da Vonu Eight:
 
Vonu Eight
Deg. 01/02/2013
Família – Lager 
Estilo – Strong Lager
Teor de álcool – 8,0 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Dourada, límpida.
Espuma – Ótima formação e boa duração, branca e cremosa.
Aroma – Doce, cítrico, laranja, levíssima especiaria, inibidíssimo lúpulo, esmalte.
Sabor – Médio/leve corpo e boa carbonatação, doce, maltes, cítrico, laranja, certa acidez, especiaria leve, final doce
Veredicto – Bastante curiosa esta lager forte. Como já é sabido, não sou apreciador do estilo, mas primeiro, não posso deixar que isso interfira negativamente na minha degustação, e segundo, é muito diferente! Explico: tem notas de especiarias em aroma e sabor e veja que estamos tratando de uma lager, que normalmente não traz essas notas. Vai saber o que o cervejeiro aprontou... no bom sentido! É uma Strong lager que surpreende positivamente. Também percebi lúpulo muito, mas muito leve no aroma e amargor quase zero da planta. Por isso nem relatei nas impressões acima. Se fosse você tomava uma lata!

30 de janeiro de 2013

Vonu Pure Lager

As cervejas Vonu são produzida com as águas pluviais das Ilhas Fiji, consideradas uma das mais puras do mundo. A cervejaria ambientalmente correta, cede parte de seu faturamento para apoiar projetos de preservação da Vonu Dina, a tartaruga que é o símbolo do Oceano Pacífico e que empresta seu nome e formato ao logo da cerveja. Merece realmente aplausos!!!! Seguem as impressões da Vonu Pure Lager:

Vonu Pure Lager
Deg. 25/01/2013
Família – Lager 
Estilo – Pale Lager (Standard American Lager)
Teor de álcool – 4,6 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourada, límpida.
Espuma – Boa formação e média duração, branca.
Aroma – Adocicado, grãos, maltes  .
Sabor – Leve/médio corpo e média carbonatação, adocicada, maltes, levíssimo amargor.
Veredicto – Cerveja curiosa que tem na sua receita açúcar e trigo. É saborozinha, mas não encanta. Uma pale lager como outras que todos nós já degustamos. Mas é o que também se bebe nas Ilhas Fiji.

25 de janeiro de 2013

Baden Baden Christmas Beer 2012

Admito que já fui mais doente quando se tratava de “caçar” cervejas! Principalmente as sazonais. Sempre achei interessante estudar a evolução de cada produção. Mas cansei! Tanto que no final do ano passado não encontrei nos supermercados as cervejas brasileiras de Natal, bem como a versão de inverno da Baden. E não fiquei procurando feito um demente por elas! Mas eis que estava no começo de 2013 andando no Pão de Açúcar e lá estava a 7ª Edição da Baden Baden de Natal. Preço razoável, boa cerveja! Comprei. Seguem as impressões da Baden Baden Christmas Beer 2012:
 
Baden Baden Christmas Beer 2012
7º Edição
Deg. 24/01/2013
Família – Ale
Estilo – Specialty Beer (Christmas Beer - BJCP).
Teor de álcool – 5,5 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Amarelo-palha, límpida, perlage fino.
Espuma – Ótima formação e boa duração, branca e cremosa tipo chantili.
Aroma – Bastante frutado, maçã, cítrico leve, doce.
Sabor – Leve corpo e ótima carbonatação, frutada, refrescante, leve dulçor, maçã madura lembrando Sidra Cereser,  leve adstringência e acidez.
Veredicto – Exatamente igual a versão de 2010. Faço minhas, as palavras da análise da Christmas Beer 2010, com detalhe da maçã no aroma e uma agradável acidez .

21 de janeiro de 2013

Saison de Silly

Direfente, mas também boa como a versão da St. Feuillien para o estilo. Seguem as impressões da belga Saison de Silly:
 
Saison de Silly
Deg. 17/01/2013
Família – Ale
Estilo – Saison
Teor de álcool – 5,0 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Castanho alaranjado, certa turbidez.
Espuma – Boa formação e boa duração, bastante cremosa, bege claro.
Aroma – Caramelo, frutada, leve cítrico (do lúpulo???), leve terroso, leve picante.
Sabor – Médio/leve corpo e média carbonatação, boa acidez, adocicada, levíssimo amargor do lúpulo, (madeira?), frutas cristalizadas, final doce com leve e agradável acidez e um toque de lúpulo.
Veredicto – Uma boa cerveja, mas como acabei de degustar dias atrás, a versão saison da St. Feuillien, ficou evidente a minha preferência por ela. Aromas e sabores desta silly são bem sutis. E isso na verdade me passa a sensação de que ela fica devendo algo! O que chama a atenção, além da espuma que é bem cremosa, é o aroma de caramelo (talvez queimado)! Resumindo a história, tem saison pra todos os gostos! Escolha a sua!

16 de janeiro de 2013

St. Feuillien Saison

Depois das primeiras experiências já postadas sobre as belgas St. Feuillien, tive a oportunidade de encontrar a versão Saison da cervejaria! Sem comentários, ou melhor, com excelentes comentários! Um pouco sobre outros estilos produzidos e história da St. Feuillien, aqui! Seguem as impressões da St. Feuillien Saison:

St. Feuillien Saison
Deg. 08/01/2013
Família – Ale
Estilo – Saison.
Teor de álcool – 6,5 %.
Temperatura de serviço – 5 a 10 graus.
Cor – Laranja, límpida (primeira tulipa) e turva (na última).
Espuma – Excelente formação e ótima duração, bege.
Aroma – Frutada e cítrica, maçã, laranja, adocicada, balas soft (putz, lembra disso, rsrsr), leve ranso.
Sabor – Médio/leve corpo e ótima carbonatação, especiarias evidentes (coentro, noz moscada), crocante, doce, cítrica, leve amargor de lúpulo, boa acidez.
Veredicto – Mesmo mais gelada, é capaz de trazer boas informações sensoriais e fica mais refrescante. Porém, mais aquecida, fica fantástica!!! Por essa razão me dei ao direito de sugerir a temperatura de serviço entre 5 e 10 graus! Um estilo delicioso pra beber a qualquer hora do dia e que tem harmonizações surpreendentes! E a St. Feuillien é de tirar o chapéu ou melhor ainda, de estender o copo!!!! Que sigam as Saison!!!!! Santa Cerveja !!

14 de janeiro de 2013

Robinsons Old Tom with Chocolate

Outra boa cerveja da inglesa Robinsons é a Old Tom com chocolate, que adiciona cacau `a sua receita. Carinhosamente chamada de Chocolate Tom, é uma das cervejas mais interessantes que degustei nesses últimos tempos. O cacau é extremamente bem inserido no conjunto. È daquelas cervejas que você se pergunta: como pode ser tão boa assim? Seguem as impressões da Robinsons Chocolate Tom:

Robinsons Old Tom with Chocolate
Deg. 08/01/2013
Família – Ale
Estilo – Old Ale com cacau.
Teor de álcool – 6,0 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Castanho/mogno escuro (segundo rótulo), leve turbidez.
Espuma – Boa formação e média duração, bege.
Aroma – Chocolate, nozes, Chocottone, licor de cacau, leve álcool, trufa (bombom), baunilha, levíssimo tostado.
Sabor – Médio corpo e baixa carbonatação, aveludada, adocicada, chocolate, levíssimo amargor, sensação de aquecimento, licorosa, final de chocolate e médio amargor de lúpulo e malte tostado.
Veredicto – O que dizer de uma cerveja que tem chocolate na medida certa, sem deixar a receita enjoativa. E que remete a um delicioso Panetone de Chocolate! Somado a notas de licor, nozes, com sabor adocicado equilibrado de forma perfeita com o amargor de lúpulos! Corpo aveludado! Grata surpresa foi a cervejaria Robinsons! 100% de satisfação até agora! Santa Cerveja !!