31 de janeiro de 2010

Tucher Helles Hefe Weizen

Mais uma alemã da Tucher. Hoje sua versão clara de trigo. Um pouco sobre a cervejaria em post anterior. Seguem as impressões da Tucher Helles Hefe Weizen:

Tucher Helles Hefe Weizen
Deg. 16/01/2010
Família – Ale
Estilo – Weizenbier
Teor de álcool – 5,2%.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Laranja, turva, apresentando partículas em suspensão. Espuma – Boa formação e média duração.
Aroma – Fermento, banana mais acentuado, doce, cravo. Aroma suave.
Sabor – Médio/leve corpo, média/alta carbonatação, cravo, leve banana, (leve fermento?), refrescante e suave.
Veredicto – Boa cerveja de trigo alemã. Mais suave em aroma e sabor do que normalmente se apresentam as cervejas do estilo. Ótimo custo benefício.

27 de janeiro de 2010

Fuller's 1845

Mais uma bela cerveja da inglesa Fuller’s. A 1845 foi lançada em 1995 para comemorar os 150 anos da cervejaria. Seguem as impressões da excelente Fuller’s 1845:

Fuller’s 1845
Deg. 22/01/2010
Família – Ale
Estilo – Old Ale
Teor de álcool – 6,3 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Castanho avermelhado, turbidez muito leve.
Espuma – Excelente formação e duração, densa, bege.
Aroma – Madeira, maltes, caramelo, doce, frutas cristalizadas, (levíssimo defumado?), laranja, tostado.
Sabor – Médio corpo, média carbonatação, doce dos maltes, caramelo, leve sensação quente, levíssimo álcool, final amargo pronunciado mas agradável, frutada/ cereja, nozes, (cítrico?), (toque defumado?). Complexa.
Veredicto – Excelente cerveja. Uma das minhas preferidas da Fuller’s só não superando a ESB da própria cervejaria, que é sem dúvida alguma, referência do estilo Extra Special Bitter. O aroma de frutas cristalizadas desta versão faz lembrar bolo inglês. Fantástica. Esta cerveja é maturada por 100 dias em barris de carvalho antes de ser envasada. Quanto ao creme, um dos mais belos que já vi, apresentando muita cremosidade, consistência e constância. Santa Cerveja !!

23 de janeiro de 2010

Meantime London Pale Ale

Definitivamente estou em um momento que tem me levado a provar boas cervejas inglesas. Principalmene da Cervejaria Meantime. Posto hoje as impressões da versão pale ale da cervejaria, que pra mim é um dos melhores exemplares do estilo:

Meantime London Pale Ale
Deg. 09/01/2010
Família – Ale
Estilo – English Pale Ale
Teor de álcool – 4,3 %
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Alaranjada, levemente turva.
Espuma – Média formação e média/boa duração, bege clara, cremosa.
Aroma – Lúpulo floral intenso, malte, caramelo, frutada.
Sabor – Médio corpo, baixa carbonatação, doce do malte muito agradável seguido de amargor equilibrado, caramelo, frutada, com final amargo de lúpulo.
Veredicto – Cerveja elegante. Excelente pale ale inglesa que passa pelo processo de dry hopping com lúpulo cascade. Lúpulos e maltes extremamente equilibrados. Posso até dizer que provavelmente é a melhor do estilo que degustei, sendo minha preferida, pelo menos até agora, da Meantime, seguida da Union, uma bela vienna lager, já postada pelo Santa Cerveja !!

20 de janeiro de 2010

Batemans Victory Ale

Já tratei da cervejaria inglesa Batemans. Um pouco sobre ela pode ser lido em post anterior. Hoje passo as impressões da Batemans Victory Ale, uma interessante pale ale:

Batemans Victory Ale
Deg em 15/01/2010
Família – Ale.
Estilo – English Pale Ale
Teor de álcool – 6,0%.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Cobre, límpida.
Espuma – Boa formação e média/pouca duração, bege.
Aroma – Maltes, caramelo intenso, lúpulo floral, frutada.
Sabor – Médio corpo, boa carbonatação, frutada, doce inicial pronunciado do malte, caramelo, médio amargor que não se sobrepõe ao doce predominante nesta cerveja, leve álcool, (nozes?).
Veredicto – O amargor desta Batemans, que leva malte de trigo em sua receita, é bem equilibrado, mas o dulçor muito exagerado. Imaginem pra mim, que prefiro cervejas mais lupuladas... De qualquer forma é uma boa pale ale inglesa pra de vez em quando. A baixíssima carbonatação contribui para evidenciar ainda mais o doce e o amargo. É uma característica das clássicas ales inglesas.

16 de janeiro de 2010

Medieval

A mineira Backer inovou mais uma vez quando começou a produzir a cerveja Medieval, mais uma receita do mestre cervejeiro Paulo Schiavetto. Trata-se de uma blonde ale, que vem envasada em uma bela garrafinha que tem sua tampa envolvida (como uma espécie de lacre) por parafina, que quando derretida, lembra a cor de sangue. Sim, isso mesmo!!!! Embora a garrafa possa ser aberta sem o ritual, o interessante é levar a tampa envolvida na parafina ao fogo, girando cuidadosamente a garrafa. Isso traz mais charme para o momento de degustá-la. As tampinhas também são ilustadas com vários símbolos planetários dos alquimistas medievais. O clima das tavernas da idade média está resgatado sem dúvida!! Seguem as impressões da Medieval:

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.................................O ritual para derreter a cera que envolve a tampa.


Medieval
Deg. 08/01/2010
Família – Ale
Estilo – Belgian Blond Ale.
Teor de álcool – 6,7%.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Cobre claro, límpida.
Espuma – Ótima formação e boa/média duração, bege bem claro.
Aroma – Especiarias, doce, cítrico, maltes, (laranja?).
Sabor – Médio corpo e baixa carbonatação, doce com levíssimo amargor equilibrados, maltes, um toque de álcool muito sutil, especiarias/(canela?), final agradavelmente doce.
Veredicto – Muito boa cerveja. A melhor da Backer sem dúvida. A cervejaria mineira já produzia cervejas especiais, como a Backer Brow e mesmo a Pale Ale, que já foram postadas no Santa Cerveja !! Mas esta blonde ale superou minhas expectativas. Pena que o valor é exagerado. Mais ou menos R$ 9,00 cada garrafinha de 330ml.

12 de janeiro de 2010

Tucher Übersee Export

Mais uma boa cerveja da cervejaria alemã Tucher. Já falei um pouco sobre a “produtora” em post anterior e rescente. Seguem as impressões da Tucher Übersee Export, mais uma das boas das versões disponíveis no Brasil:

Tucher Übersee Export
Deg. 08/01/2010
Família – Lager
Estilo – Dortmunder/Export.
Teor de álcool – 5,5 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourada, límpida.
Espuma – Excelente formação e boa/média duração.
Aroma – Lúpulo herbal intenso, cereais, maltes. Muito agradável.
Sabor – Médio corpo, média carbonatação, doce, frutada, cereais, leve amargor final.
Veredicto – Boa export como outras que já degustei. O bom é que hoje temos vários exemplares do estilo disponíveis no Brasil. Para os apreciadores...

9 de janeiro de 2010

Meantime Grand Cru Raspberry

Estou na onda das Meantime. Esta cervejaria inglesa costuma caprichar nas suas criações. Até hoje não havia postado qualquer fruit beer. Chegou a hora!! Seguem as impressões da Meantime Grand Cru Raspberry, mas notem que pela primeira vez deixei a tampinha propositadamente sem “apoiar” na garrafa para que não ocultasse o rótulo:

Meantime Grand Cru Raspberry
Deg. 18/12/2009
Família – Ale
Estilo – Fruit Beer
Teor de álcool – 6,5 %
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Laranja, levemente turva, com poucas partículas suspensas.
Espuma – Ótima formação e média duração, bege bem clara.
Aroma – Leve framboesa, leve vinagre, leve doce. Aroma sutil e agradável.
Sabor – Médio corpo, média carbonatação, ácida, “avinagrada”, azedo intenso, leve salgado, seca, levíssima framboesa, levíssimo amargor final.
Veredicto – Uma fruit beer que lembra muito uma lambic fruit. Interessante e diferente do que as pessoas estão acostumadas a experimentar quando se trata de cerveja. Poderia ter um pouco mais da fruta no sabor. Também não é tão doce como costumam ser as fruit beer. A cervejaria anuncia que esta cerveja fica melhor com o tempo. A que degustei faltavam alguns dias para “vencer”, o que me leva a acreditar que pude apreciar o máximo que a versão tem a oferecer.

6 de janeiro de 2010

Waterloo Triple 7 Blond

As cervejas belgas Waterloo foram assim batizadas em homenagem a Batalha de Waterloo, ocorrida em 1815, na cidade de mesmo nome, na Bélgica. Trata-se do famoso combate entre as tropas de Napoleão e as tropas aliadas de vários países europeus ( entre eles, a Inglaterra, Rússia e Áustria) que durou 100 dias. A produção das Waterloo, cujos rótulos aludem à referida batalha, se dá na Brasserie Du Bocq, mas a propriedade é da Belgian Beer Tradition. Tanto a Waterloo Double, como a Triple podem ser encontradas no Brasil. Seguem as impressões da versão Tripel:

Waterloo Triple 7 Blond
Deg. 27/11/2009
Família – Ale
Estilo – Tripel.
Teor de álcool – 7,5 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Dourada, levemente turva.
Espuma – Excelente formação e ótima duração, bege bem clara.
Aroma – Especiarias, cítrico, maltes, doce.
Sabor – Médio corpo, média/baixa carbonatação, leve álcool, cítrica, doce, especiarias/cravo, frutada, sensação quente, levíssimo amargor final.
Veredicto – Muito boa cerveja que apresenta caráter mais amargo quando em temperatura mais quente!!! Surpreendente!!! Uma das melhores Tripel que degustei. Equilibrada com aroma simples e agradável. Corpo e sabor viciantes. Gostei mesmo!!! Santa Cerveja !!

3 de janeiro de 2010

Tucher Bajuvator Doppelbock

Inciando as postagens 2010, falo hoje um pouco da Tucher, considerada a última grande cervejaria de Nuremberg-Fürth, na Alemanha. Primeiro criada em 1672 como “Städtisches Weizenbrauhaus” de Nuremberg. Em 1806, a cervejaria tornou-se propriedade do rei sendo privatizada 50 anos depois, quando adquirida pela família Tucher. Logo se tornou uma das maiores exportadoras de cerveja da região, fundindo-se com outras cervejarias. Hoje faz parte do grupo Radeberger. No Brasil encontram-se algumas versões disponíveis da Tucher. Seguem as impressões da Bajuvator Doppelbock:

Tucher Bajuvator Doppelbock
Deg. 18/12/2009
Família – Lager
Estilo – Doppelbock.
Teor de álcool – 7,2 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Marrom avermelhado/rubi.
Espuma – Boa formação e média duração, dourada e cremosa.
Aroma – Leve torrado, leve álcool, (frutada?), maltes, caramelo.
Sabor – Médio corpo/encorpada, média/baixa carbonatação, doce, leve álcool, maltes, (torrado?), suave amargor final.
Veredicto – Cerveja sazonal produzida somente no inverno. Boa bock dupla alemã enconrpada com excelente preço. A cor desta versão da Tucher é muito bonita, além de ter um corpo legal e ser bastante saborosa. A Bajuvator segue a tradição das cervejas do estilo que tem seus nomes terminados em “ator”, em “respeito” à precursora do estilo, a Salvator, da Paulaner.