31 de agosto de 2011

Pilsen Stout

Outra uruguaia da cervejaria FNC S/A. desta vez uma stout. Note que “Pilsen” aqui, diz respeito a marca da cerveja que também tem uma versão pale lager, mas que não encontro ultimamente para postar no Santa Cerveja !!  Seguem as impressões da Pilsen Stout:

Pilsen Stout
Deg. 05/12/2009
Família – Ale
Estilo – Stout. (Para alguns, precisamente Dry Stout)
Teor de álcool – 5,8 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Marrom bem escuro avermelhado. Quase preta.
Espuma – Boa formação e duração, bastante cremosa, bege/dourada.
Aroma – Leve malte torrado, toffee, doce, leve chocolate, (levíssima lembrança de lúpulo??).
Sabor – Médio corpo/encorpada e média carbonatação, amargor agradável de malte torrado, doce, leve café, final de café e moderadamente seco.
Veredicto – Boa cerveja! Colegas dizem que aproxima-se mais de uma schwarzbier, cerveja de baixa fermentação, do que de uma stout propriamente. Não é fabulosa, mas outra vez repito que merece elogios, pois é produzida pela grande FNC S/A uruguaia (mesma da Patrícia Porter) e, cervejarias deste porte normalmente buscam lucro, se valendo de receitas que agradem um maior número de pessoas. Não estou dizendo que são cervejas sem qualidade. Pelo contrário, na verdade, elas cumprem o seu objetivo e tem seu espaço! Glórias para o creme desta cerveja que é bonito e persistente.

29 de agosto de 2011

Patricia Salus Porter

Seguindo com a FNC S/A, e depois das pale lagers, Norteña e Patricia Salus, apresento a versão porter da cervejaria. Seguem as impressões da Patricia Salus Porter, com seu rótulo de aspecto “dark”:

Patricia Salus Porter
Deg. 28/11/2009
Família – Ale
Estilo – Porter
Teor de álcool – 5,8 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Marrom, quase preto.
Espuma – Boa formação e boa duração, bege.
Aroma – Doce, tostado, suaves notas de chocolate.
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, doce agradável, leve amargor, leve torrado, levíssimos chocolate e café, bom drinkability.
Veredicto – Cerveja despretenciosa com um sóbrio rótulo que utiliza corante caramelo em sua receita. O doce não é exagerado e tem corpo agradável. Faltam notas de café e chocolate, nesta ordem, mais acentuados, mas considerando que é produzida por uma “macro cervejaria”, até devemos respeitá-la. Classifiquei-a como porter, embora fique longe dos ícones do estilo.

27 de agosto de 2011

Patricia Salus

A cerveja Patrícia surgiu em 1936, ao sudoeste da cidade de Minas, situada a 120 Km de Montevidéu/Uruguai, produzida pela Companhia Salus S/A, hoje FNC S/A, que pertence ao grupo AB InBev. Outra vez, deixei passar algumas cervejas sem postar. Degustei este rótulo em abril de 2009, imaginem só!!! Na Sequência, virão Patrícia Porter e Pilsen Stout. Seguem as impressões da Patrícia Salus:

Patrícia Salus
Deg. 29/04/2009
Família – Lager
Estilo – Pale Lager (também classificada de Standard American Lager).
Teor de álcool – 5,0 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourada, límpida.
Espuma – Boa formação e média duração, branca.
Aroma – Maltes, doce, vegetal cozido.
Sabor – Leve corpo e boa carbonatação, maltes, cereais, leve amargor final.
Veredicto – Cerveja trivial com aroma sem complexidade como pede o estilo!! Nada que as nossas pale lagers não batam!! Era muito cara para uma cerveja “mainstream” (agora em 08/2011, encontrei esta versão por R$ 4,99. Justíssimo!!). Gostei do rótulo que remete ao gótico, algo “vampiresco”. Tem sido uma tendência as cervejarias homenagearem algumas mulheres batizando os rótulos com nomes femininos!

25 de agosto de 2011

Gauloise Brune

A Du Bocq, produz várias cervejas conhecidas e de qualidade. Apenas pra citar algumas, as Waterloo, Blanche de Namur e as de abadia, St. Benoit, fazem parte do portfolio da cervejaria belga. Seguem as impressões da Gauloise Brune:

Gauloise Brune
Deg. 17/08/2011
Família – Ale
Estilo – Dubbel.
Teor de álcool – 8,1 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus (cervejaria sugere 8ºC)
Cor – Marrom escuro avermelhado.
Espuma – Boa formação e boa duração, bege, cremosa.
Aroma – Caramelo, doce (notas de vinho tinto??), maltes, frutada/frutas vermelhas, (fermento?), leve chocolate, banana-passa, (leves notas picantes?), levíssimo torrado.
Sabor – médio corpo e média carbonatação, doce, caramelo, amargor moderado dos maltes torrados, frutada, acidez moderada/leve, (chocolate?), final adocicado com amargor dos maltes torrados.
Veredicto – Eta estilo maravilhoso de cerveja!!! Dubbel é um dos meus estilos preferidos. E esta ersão da Gauloise é muito bem produzida. Também é agradável de beber e tem personalidade como suas “irmãs” loira e ruiva. Ótima dubbel e mais uma vez com excelente custo/benefício.

23 de agosto de 2011

Gauloise Blonde

Depois de uma pequena pausa, justificada para a apresentação da deliciosa La Trappe Oak aged, volto com as Gauloise. As três versões da referida linha são envasadas com um pouco de levedura e também açúcar, refermentando nas garrafas. Seguem as impressões da Gauloise Blonde:

Gauloise Blonde
Deg. 17/08/2011
Família – Ale
Estilo – Blonde Ale.
Teor de álcool – 6,3 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus (cervejaria sugere 5ºC)
Cor – Dourada/alaranjada, levemente turva, com partículas suspensas.
Espuma – Boa formação e boa duração, bege bem clara.
Aroma – Doce, frutada, (banana??), condimentos/coentro, cítrico, maltes, levíssimo lúpulo, (fermento?).
Sabor – Leve/médio corpo e boa carbonatação, doce, leve acidez, amargor muito leve de lúpulo, condimentos, cítrica e frutada, (fermento?).
Veredicto – Outra boa Gauloise. Interessante que sempre tive curiosidae de experimentar estas belgas. E até agora, não me decepcionei. Tanto esta versão como a Ambrée, são muito prazerosas de beber!! Esta Blonde segue a cartilha do estilo com classe e traz tudo para se perceber em aroma e sabor dentro do “permitido”. Vale a pena, também pelo preço!

21 de agosto de 2011

La Trappe Quadrupel Oak Aged

Guardei esta preciosidade para degusta-la e posta-la em data especial. E a melhor data só poderia ser a do meu aniversário. Ficando mais velho com uma bela cerveja é bom demais!!! Já falei e vou repetir isso várias vezes!! Muitas trapistas são realmente boas, mas a La Trappe me fascina a cada garrafa que abro!!!!! É a cervejaria trapista com maior portfolio sem dúvida. E o melhor, todas as versões são muito boas. Quando soube da chegada da Quadrupel Oak Aged, não perdi tempo e corri para comprar minhas garrafas que já são do segundo lote blendado em 26/07/2010. A versão maturada por pelo menos doze meses em barris de carvalho da La Trappe Quadrupel começou a ser produzida em 2008, mas teve seu primeiro lote “blendado” em 01/06/2010, mesma data do lançamento da cerveja que é encontrada apenas em garrafas de 375ml, arrolhadas. Já foram disponibilizados os terceiro e quarto lotes também. O mais fantástico de toda a história, é que cada lote teve porcentagens diferentes de cervejas de diferentes barris. A cerveja que posto hoje, por exemplo, teve a seguinte blendagem: New Medium Oak Toast 9%; Port Medium Burnt Toast (American Oak) 64%; Port Medium Burnt Toast (French Oak) 9%; Port Medium Toast (French Oak) 18%. Agora pergunto, dá pra não se encantar com a La Trappe? Seguem as impressões da La Trappe Quadrupel Oak Aged:

La Trappe Quadrupel Oak Aged
Lote 02
Deg. 21/08/2011
Família – Ale
Estilo – Wood - and Barrel-Aged Strong Beer (Quadrupel).
Teor de álcool – 10,0 %.
Temperatura de serviço – 12 graus (Rótulo sugere de 12 a 18 graus).
Cor – Marrom/castanho escuro, levemente turva.
Espuma – Boa formação e média/pouca duração, cremosa, bege.
Aroma – Baunilha, madeira, álcool, frutas pretas e vermelhas, ameixa, banana passa, licor de cacau, caramelo.
Sabor – Encorpada e baixa carbonatação, doce, álcool, “sensação quente”, maltes, frutada, (morango?), (cereja?), licorosa, “vinho”, leve acidez, final adocicado.
Veredicto – A taça da La Trappe está velhinha igual ao dono, no caso eu! rsrs. É isso, mais uma La Trappe sensacional!! Esta quadrupel é menos doce e mais escura que a versão tradicional da cervejaria, mas não achei tão seca como vi em vários comentários, tanto que nem citei esta impressão no sabor. É única e especial principalmente pelo processo de maturação a que é submetida. A madeira aparece no aroma, mas percebi muito pouco no sabor. Pena que não consegui adquirir os outros lotes com “blendagens” diferentes. Santa Cerveja !!

19 de agosto de 2011

Gauloise Ambrée

Já falei desta cervejaria em posts anteriores. A Du Bocq foi fundada em 1858 por Martin Belot às margens do rio de mesmo nome e continua sob a administração da família por seis gerações. A linha La Gauloise (hoje, apenas Gauloise) teve sua primeira representante, a Brune, em 1928 ganhando a companhia da Blonde e da Ambrée somente em 1994. Uma curiosidade é que de 1977 a 1991 produziu a Leffe Tripel. Seguem as impressões da Gauloise Ambrée:

Gauloise Ambrée
Deg. 17/08/2011
Família – Ale
Estilo – Belgian Pale Ale.
Teor de álcool – 5,5 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus (cervejaria sugere 5ºC)
Cor – Castanho claro, límpida, com turbidez quando servido final da garrafa.
Espuma – Boa formação e boa duração, bege.
Aroma – Malte, leve condimentado, leve cítrico, frutada, levíssimo lúpulo, doce.
Sabor – Leve corpo e média carbonatação, maltes, frutada, leve amargor e sabor de lúpulo, caramelo, especiarias.
Veredicto – Aí uma cerveja fácil de beber! Mesmo com informações interessantes de condimentos e com certa personalidade. Uma das melhores pale ales belgas que degustei. Excelente preço pra uma ótima cerveja!! No todo, é equilibrada com aromas e sabores moderados, no ponto!!!!

17 de agosto de 2011

Erdinger Weiβbier Alkoholfrei

Sempre acabo descobrindo que esqueci de alguma cerveja que já está no mercado brasileiro há tempos. E agora aconteceu outra vez! Mas com tempo de corrigir a injustiça. Vamos de cerveja sem álcool, lembrando que pra nossa legislação, cervejas com menos de 0,5% de álcool são consideradas sem o referido produto da fermentação. Seguem as impressões da alemã Erdinger Weiβbier Alkoholfrei:

Erdinger Weiβbier Alkoholfrei
Deg. 09/08/2011
Família – Ale
Estilo – Trigo sem álcool (non-alcoholic).
Teor de álcool – 0,4 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Alaranjada, turva.
Espuma – Ótima formação e ótima duração, cremosa, branca.
Aroma – Malte, mosto, fermento, leve vegetal cozido, (banana e cravo muito leves??).
Sabor – Leve/médio corpo e ótima carbonatação, doce, refrescante, levíssima acidez, mosto, retrogosto doce e de mosto.
Veredicto – Bastante refrescante, mas o cravo e banana esperados nas cervejas de trigo são percebidos no aroma e sabor de forma bastante tímida. Ótima carbonatação que é resultado da adição de dióxido de carbono (o conhecido gás carbônico). Para quem quer beber algo com baixa graduação alcoólica, é uma pedida interessante, que fica bonitona no copo! Sem falar que o mesmo ritual que se utiliza para servir as cervejas de trigo com álcool, é empregado no momento de servir a Weiβbier Alkoholfrei. E isso é bem legal!

16 de agosto de 2011

Bernard Dark "Cerne Pivo"

Assim como a “irmã” mais clara que é fermentada por um período de 7 a 10 dias, maturada por 30 dias e refermentada em garrafa por 07 dias, esta boa versão da Bernard que também se valhe do fechamento flip-top, que faz com que a atenção se volte para a marca por este detalhe e é premiada em concursos internacionais, fermenta por 7 a 10 dias, e matura por 40 dias. Vamos lá!!! Seguem as impressões da Bernard Dark:

Bernard Dark “Cerne Pivo”
Deg. 11/08/2011
Família – Lager
Estilo – Schwarzbier.
Teor de álcool – 5,1 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Marrom escuro com reflexos avermelhados.
Espuma – Boa formação e média duração, bege.
Aroma – torrado, caramelo “queimado”, maltes, levíssimo lúpulo, leve café.
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, café moderado/intenso, torrado, adocicado, amargor moderado de lúpulo, baixa acidez, final doce e de caramelo.
Veredicto – O adocicado agradavel, o torrado e o café comandam esta receita de schwarzbier. Uma cerveja com maltes torrados e baixa acidez, o que é conflitante, mas muito bom! E vejam... Depois da Köstritzer, a Bernard Dark caberia no meu copo. Mas não dá pra beber demais, porque o café é bem presente e se exagerar, fica enjoativo! Porém, quando mais aquecida, o café ficou menos evidente!

14 de agosto de 2011

Bernard Celebration

No dia do advogado, acabei tomando uma cerveja de estilo que não é dos meus preferidos, mas valeu a pena, de certa forma. Em 1991, Stanislav Bernard, Josef Vávra e Rudolf  Smejkal relançaram uma cervejaria de Humpolec, contruída no séc. XVI. Rapidamente, a Bernard tornou-se conhecida na República Tcheca. Para diferenciar-se, a Cervejaria Bernard optou por produzir cervejas não pasteurizadas (passam por processo de microfiltragem, substituindo a pasteurização) e artesanais. Interessante, é que a cevada utilizada nas receitas, é maltada na maltaria própria da Bernard em Rajhrad. O lúpulo é tcheco. Também utiliza água mineral das montanhas da Morávia. Em julho de 2001 entrou para o conceituado grupo belga Duvel Moortgat. Seguem as impressõesda Bernard Celebration:

Bernard Celebration
Deg. 11/08/2011
Família – Lager
Estilo – Bohemian Pilsener.
Teor de álcool – 5,0 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus (melhor a 4 graus).
Cor – Dourada/âmbar claro, límpida com levíssima turbidez no último copo.
Espuma – Média formação e média/pouca duração, bege bem clara.
Aroma – maltes, lúpulo leve/moderado, levíssimo mel, pão, biscoito, (fermento??).
Sabor – Médio corpo e boa carbonatação, doce, malte, amargor e sabor moderado de lúpulo, leve acidez, pão branco, final amargo com leve adocicado, (fermento??).
Veredicto – Uma boa bohemiam! Com vários prêmios, ainda tem o charme da tampa flip-top. Mas como sou meio “tradicionalzão”, a Urquell é disparada a melhor Pilsener Tcheca. Esta Celebration também tem carbonatação acima da média do estilo, é bem “viva”!!! Outro detalhe notável é a possível percepção de fermento no aroma e sabor (até em razão do mesmo estar presente para refermentação em garrafa). O mais interessante é que se apresneta mais equilibrada quando mais aquecida, e por isso, sugeri como temperatura ideal 4ºC.

13 de agosto de 2011

Cas Thunder Dubbel

Chovendo no molhado, mais uma boa Cas. Desta vez uma dubbel com adição de gengibre. Tudo na panela!!!!!!!!!!! Seguem as impressões da Cas Thunder Dubbel:

Cas Thunder Dubbel
Deg. 09/08/2011
Família – Ale
Estilo – Herb and Spice Beer (Dubbel com gengibre).
Teor de álcool – 7,0 a 9,0 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Marrom escuro.
Espuma – Boa/média formação e média duração, bege.
Aroma – Gengibre, picante, torrado dos maltes, doce, leve álcool, frutada, “figo”, caramelo.
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, gengibre evidente, leve álcool, doce dos maltes, torrado, açúcar mascavo, leve amargor de lúpulo, final doce e de gengibre.
Veredicto – O gengibre encobre um pouco o aromado lúpulo. Mas talvez seja o desejo do cervejeiro!!! O álcool deve estar mais pra 7,0% do que pra 9,0% e, assim, está em sintonia com o estilo Dubbel, que é a base desta spice beer. O gengibre é uma raiz perigosa!!!! Um pouco utilizado faz toda diferença! E aí, depende de quem está degustando o rótulo. Pra mim, o gengibre e sua sensação picante está bem evidente mais agradável, mesmo ocultando outros aromas e sabores; já pra minha esposa, o adjunto poderia aparecer mais sutilmente. Essa é a característica do Cassiano, a inovação, a alquimia pura!!!!

12 de agosto de 2011

Cas Beet Beer

Conhecido no mundo cervejeiro como “Mestre Cas”, o Cassiano se mostra um verdadeiro alquimista. Misturar um monte de coisas pra ter como resultado uma cerveja mais ou menos é uma coisa, mas o Cas faz diferente... pensa e estuda sua receita bem antes de acender sua panela! O resultado são cervejas equilibradas, mesmo quando se utiliza inusitadamente beterraba!! E hoje é o que apresento, a versão com beterraba da Cas Cervejas Especiais. Tive a oportunidade de degustar também esta versão sem pasteurizar. Muito boa! Seguem as impressões da Cas Beet Beer:

Cas Beet Beer
Deg. 09/08/2011
Família – Ale
Estilo – Specialty Beer.
Teor de álcool – 5,0 a 7,0 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Marrom com leves reflexos avermelhados.
Espuma – Média formação e média/pouca duração, cremosa, rosada/bege bem clara.
Aroma – Lúpulo floral evidente, doce, “notas de beterraba cozida”, caramelo, leve álcool, terroso também da beterraba, maltes.
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, doce agradável equilibrado com o amargor do lúpulo, sabor de lúpulo, beterraba moderada, leve álcool, final com amargor agradável e leve acidez.
Veredicto – Outra novidade Cas!! Uma cerveja que traz notas terrosas não do lúpulo, mas de beterraba!! É intrigante! Num primeiro momento vc se questiona sobre a beterraba! Mas o ingrediente é utilizado com maestria na receita! Prefira degusta-la a 7ºC. Outra receita interessante e que pode agradar os mais ousados!!!!

11 de agosto de 2011

James Boag’s Premium

Comemorando o dia do Advogado, apresento a melhor australiana da  Lion Nathan (depois das Coopers), que foi homenageada em 2007, por conquistar por dez nos consecutivos, a medalha de ouro no concurso Le Monde Selection, em Bruxelas/Be !! Produzida desde 1994, é a melhor que chegou no Brasil  do grupo australiano. Dentre as qualidades, apresenta um creme muito convincente. O rótulo também estimula a abrir a garrafa. Não preciso nem falar, né... dez pro rótulo e espuma. Outras cervejas são produzidas com a marca Jame Boag, inclusive a Boag’s Wizards Smith’s Ale, uma english pale ale, ou seja, alta fermentação. Por hora seguem as impressões da James Boag’s Premium:

James Boag’s Premium
Deg. 11/03/2011
Família – Lager
Estilo – Pale Lager (Premium American Lager).
Teor de álcool – 5,0 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourada, límpida.
Espuma – Boa formação e muito boa duração.
Aroma – Malte, lúpulo floral delicado, vegetal cozido.
Sabor – Leve/médio corpo e média/baixa carbonatação, o malte é percebido claramente seguido de bom amargor do lúpulo, final adocicado.
Veredicto – Aí uma pale lager que tem o que dizer!!! Bastante maltada com toques de lúpulo floral. Com média drinkability e média carbonatação, até foge da regra de pale lagers, e faz dela algo inusitado. Vale conferir esta australiana!

10 de agosto de 2011

Hahn Premium Lager

O grupo Lion Nathan também produz as boas Hahn. Esta versão apresentada, leva cereais não maltados e carboidratos na receita, mas isso não denigre a cerveja. Possivelmente é a melhor que degustei do grupo australiano (falta degustar a Boag´s). Seguem as impressões da Hahn Premium Lager:

Hahn Premium Lager
Deg. 11/03/2011
Família – Lager
Estilo – Pale Lager (Premium American Lager).
Teor de álcool – 5,0 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourada clara, límpida.
Espuma – Boa formação e boa duração, relativamente cremosa, branca.
Aroma – Maltes, cereais, leve lúpulo herbal.
Sabor – Leve corpo e boa carbonatação, cereais, doce, levíssimo amargor, final adocicado.
Veredicto – Aroma bastante agradável. Não apresentou o aroma de vegetal cozido, que é até comum ao estilo, embora não devesse fazer parte do conjunto. Pontos pra esta versão!!! Mesmo mais para o adocicado do que para o amargo, tem um certo equilíbrio. Também apresenta bom drinkability e é bem refrescante. Interessante australiana que tem suas glórias principalmente no creme que se apresentou e se manteve com classe!

8 de agosto de 2011

XXXX Bitter

Produzida desde 1924, esta versão da cervejaria australiana leve açúcar de cana na receita, é a mais consumida na região em que é produzida, Queensland. Seguem as impressões da XXXX Bitter, infelizmente com a foto um pouco "torta":

XXXX Bitter
Deg. 11/03/2011
Família – Lager
Estilo – Pale Lager (Standard Bitter??). Para a cervejaria é uma Well Hopped Lager!!??
Teor de álcool – 4,6 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourada, límpida.
Espuma – Boa formação e média duração.
Aroma – Malte, doce, forçando... levíssimo lúpulo.
Sabor – Leve/médio corpo e média carbonatação, doce do malte, levíssimo amargor de lúpulo, final amargo/doce.
Veredicto – Não tem conservantes adicionados também! E é só isso que chama a atenção nesta versão!! De Bitter, tem muito pouco! O lúpulo é coadjuvante em aroma e sabor. O doce comanda esta receita que é a pior das australianas que chegaram no Brasil depois das Cooper’s. Experimentei a 4, e depois a 7 graus, e nas duas temperaturas (mesmo a mais quente, que não se recomenda para o estilo) não apresentou grandes informações. O indicado é mesmo de 2 a 4 graus considerando sua baixíssima complexidade.

6 de agosto de 2011

Tooheys New

A Lion Nathan controla quatro cervejarias na Austrália. Entre elas a Tooheys e a Castlemaine Perkins (XXXX). A primeira localizada em Nova Gales do Sul e a segunda em Queensland. A Tooheys New é a segunda maior cerveja em vendas na Austrália, perdendo apenas para a Victoria Bitter (VB) da Forster’s. A versão que apresento da Tooheys não utiliza aditivos artificiais nem conservantes. Foi considerada ainda a melhor cerveja em sabor entre as lagers em premiação que se deu no Australian International Beer Award, em 2006. Seguem as impressões da Tooheys New:

Tooheys New
Deg. 11/03/2011
Família – Lager
Estilo – Pale Lager (Standard American Lager).
Teor de álcool – 4,6 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourada, límpida.
Espuma – Boa formação e boa duração, cremosa.
Aroma – Maltes, cereais, levíssimo lúpulo herbal, leve vegetal cozido.
Sabor – Leve corpo e média carbonatação, doce do malte seguido de levíssimo amargor de lúpulo. Final doce/amargo delicado.
Veredicto – Sem conservantes! Também é boa. A Hahn, outra australiana, é mais saborosa e aromática. Lembro que são cervejas de um estilo que não tem muito a apresentar no que diz respeito a experiências sensoriais complexas. Se é fácil de beber e é refrescante, cumpre seu objetivo. Esta versão passou no teste principalmente pela suavidade que apresenta. Glórias ao rótulo que é bem produzido!!

4 de agosto de 2011

Dama Bier Pilsen

Por enquanto a pilsen da Dama Bier será a derradeira da cervejaria apresentada aqui no Santa Cerveja !! Mas logo tratarei de anunciar a stout que também promete fazer sucesso. Seguem as impressões da Dama Bier Pilsen:

Dama Bier Pilsen
Deg. 20/03/2011
Família – Lager
Estilo – Pale Lager (também como Premium American Lager).
Teor de álcool – 4,8 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Amarelo/dourado muito claro, levíssima turbidez que se mantém após mais aquecida.
Espuma – Boa formação e boa/média duração, branca.
Aroma – Maltes, “vegetais cozidos”, levíssimo lúpulo, (suaves notas frutadas???).
Sabor – Leve corpo e média carbonatação, leve doçura de maltes seguido de levíssimo amargor de lúpulo, refrescante, final amargo/doce bastante leve.
Veredicto – Mais uma boa opção nacional de premium (esta, premium mesmo) lager. Utiliza somente malte de cevada, sem qualquer adjunto ou conservante. Ou seja, segue a lei de 1516 da Baviera. A leve turbidez, que não é característica do estilo, melhora muito pouco depois de aquecida, mas não prejudica o conjunto.

2 de agosto de 2011

Dama Bier India Pale Ale

A quarta receita desenvolvida pela Dama Bier foi uma India Pale Ale. Muitos colegas entenderam tratar-se de uma English IPA. Eu tive percepção um pouco diferente como vocês poderão ver abaixo. Mas no mundo da cerveja, tudo é muito subjetivo. Ainda bem!!!! Seguem as impressões da Dama Bier India Pale Ale:

Dama Bier India Pale Ale
Deg. 19/03/2011
Família – Ale
Estilo – American IPA
Teor de álcool – 6,5 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus (melhor a 7ºC)
Cor – Acobreada, turbidez que permanece, menos evidente, quando aquecida.
Espuma – Média formação e média/pouca duração, bege clara.
Aroma – Doce moderado, caramelo, floral e cítrico dos lúpulos, (terroso???), (levíssimo frutado??).
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, amargor moderado/alto, doce também moderado, caramelo, lúpulos e maltes, agradavelmente seca, (certa adstringência?).
Veredicto – Tive a oportunidade de beber esta IPA, extraída direto do tanque de maturação. Claro que é melhor que a versão engarrafada!! A pasteurização atrapalha um pouco. Para o estilo, um pouco mais de amargor seria bom!!! Mas outra vez a pasteurização pesa intensificando um pouco mais o doce dos maltes. Porém, é uma boa IPA carente de lúpulo no aroma e sabor. E embora o rótulo desta versão traga estampada a bandeira da Inglaterra (mais pra lembrar a origem do estilo), estamos diante de uma IPA americana (identificável pelas notas florais e cítricas trazidas pelos lúpulos americanos, mais precisamente cascade e amarillo) com uma “pitada” inglesa pela possível nota terrosa. Devemos considerar ainda que a Dama foi corajosa em produzir uma cerveja de estilo com mais personalidade. Indico!! Isso mesmo, indico (não é Indica, não!!rsrs). Ahhh! Preço justíssimo na fábrica, hein!!!