28 de janeiro de 2009

Hacker-Pschorr

Kellerbier é um estilo de cerveja muito seca, lupulada e com leve turbidez, pelo fato de não ser filtrada.
Conforme a tradição, deve-se servir a Kellerbier em canecos de cerâmica, chamados Krug. Segundo a história, o caneco de cerâmica pretendia esconder o aspecto turvo da cerveja, não desejado na época. Uma das características mais importantes que definem o estilo e a diferencia de outras cervejas alemãs é sua baixa carbonatação. Antes dos tanques de aço inoxidável, essa cerveja era fermentada em tanques de madeira que possuíam uma válvula de alívio de pressão na parte superior, chamada Spund, que regulava o volume de CO2 liberado do tanque. Durante a fermentação, o Spund era afrouxado para evitar que a pressão criada durante o processo causasse a explosão do tanque de madeira. Desta forma havia o vazamento de gás, deixando a cerveja menos carbonatada.
Outra diferença desta cerveja é o fato de ser mantida sob pressão durante a maturação colaborando também para que fique com menos gás.
Seguem as impressões desta boa cerveja alemã:

Hacker-Pschorr Anno 1417
Família – Lager
Estilo – Kellerbier
Teor de álcool – 5,5%.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Mel/cobre, turva pela presença do fermento.
Espuma – Ótima formação e boa duração, cremosa
Aroma – Cereais, malte, doce, lúpulo, frutado, (fermento?).
Sabor – Médio corpo, média/baixa/baixa carbonatação, maltes, frutado, mel, leve amargor final com residual “doce de mel”.
Veredicto – Bem gostosa esta cerveja. Fácil de beber. É a primeira do estilo que degustei, até porque, como vimos, não é muito comum.
Acho que experimentei algo parecido em Gramado/RS. Estou falando da Helles, fabricada pela cervejaria Barley. Infelizmente só tenho a foto da garrafa, que diga-se de passagem, foi uma dificuldade conseguir comprá-la e trazê-la para Campinas/SP ( mas como somos amantes da Santa Cerveja !!, conseguimos verdadeiros milagres!!!! Detalhe para a "tampa Flip top".
 
Abaixo, a imponente sulista que acredito, seja do mesmo estilo da Hacker-Pschorr Anno 1417
 

24 de janeiro de 2009

Unibroue Chambly Noire

Fundada em 1991, a Unibroue é uma companhia canadense especializada na produção de cervejas artesanais. São vários os estilos de cerveja desenvolvidos pela Unibroue com sabores, cores e texturas distintos sempre seguindo a escola belga. Todas as cervejas são de alta fermentação e refermentadas na garrafa. Quase todas as cervejas foram batizadas com nomes de vários mitos e lendas dos pioneiros da América. As cervejas são produzidas sem a adição de produtos químicos ou aditivos e suas matérias primas são analisadas e certificadas. A Unibroue é exportada para diversos países e é detentora de vários prêmios internacionais. Dos prêmios, classificou-se entre as 10 melhores cervejarias do mundo, em 1995 e 1996, pelo “The Beverage Testing Institute of Chicago”, principal referência no mercado da indústria cervejeira. Ganhou também medalhas pelo design de seus rótulos. No concurso internacional de cervejas, “World Beer Championships” de 2006, conquistou medalha de ouro com as cervejas Trois Pistoles e “Unibroue 15” e medalha de platina com a La Fin du Monde. As cervejas Unibroue, importadas pelo Brasil desde 2006, são especiais também em suas validades, pois não possuem data determinada de vencimento, mas sim indicação do tempo de guarda recomendado, que varia de 2 a 10 anos ou mais. São produtos que continuam evoluindo na própria garrafa. E para saber a data de envase, é só observar o código que antes era encontrado no rótulo e agora está no gargalo. Explico: Você verá na garrafa, por exemplo, a indicação C226 ou C2206, onde a letra indica o mês; os dois primeiros dígitos, o dia; e o último ou últimos dois dígitos, o ano. A=janeiro; B=fevereiro; e assim sucessivamente. Apenas a letra “I” é pulada para não ser confundida com o número 1 (um). No exemplo acima temos uma cerveja que foi envasada em 22 de março de 2006.
A primeira a ser degustada será a Chambly Noire, que assim como as outras cervejas da Unibroue com seus aromas de fermento inconfundíveis, é excepcional. As impressões:

Unibroue Chambly Noire
Deg 23/01/209
Produzida desde 2005
Tempo de guarda = até 3 anos
Família – Ale
Estilo – Belgian Dark Ale (também classificada como belgian specialty ale)
Teor de álcool – 6,2%
Temperatura de serviço – 8 a 12 graus (melhor a 10°C)
Cor – Marrom bastante escuro, turva.
Espuma – Ótima formação e boa duração, dourada.
Aroma – Café, chocolate, maltes torrados, ameixa, caramelo, doce, madeira, fermento.
Sabor – Encorpada, média carbonatação, frutas pretas, maltes torrados, doce balanceado, amargor leve de lúpulo no final com amargor do malte torrado mais pronunciado, fermento.
Veredicto – Esta cerveja postada envelheceu três anos. “Venceria” em 22/03/2009. Ela apresentou-se mais escura e encorpada, além de estar mais aromática e saborosa que outra de mesmo lote que degustei quando comprei há mais de dois anos e meio atrás. Excelente cerveja para harmonização com peixes e sobremesas de chocolate. A Unibroue produz cervejas muito acima da média! Magníficas!!!

22 de janeiro de 2009

Eisenbahn Pale Ale

Esta foi uma das primeiras cervejas fabricadas pela Eisenbahn, como pode ser lido na postagem de 18/09/2008, quando comentei um pouco da cervejaria catarinense. Seguem as impressões da Eisenbahn Pale Ale:

Eisenbahn Pale Ale
Família – Ale
Estilo – American Pale Ale
Teor de álcool – 4,8%
Temperatura de serviço – 4 a 6 graus.
Cor – Âmbar intenso, levemente turva.
Espuma – Cremosa, ótima formação e boa duração.
Aroma – Frutada, malte caramelado, toffee
Sabor – Frutado, lúpulo, doce, médio corpo e média carbonatação, caramelo, com final levemente amargo e seco.
Veredicto – Boa cerveja. Fácil para harmonização com vários pratos com carnes de porco e vermelha.

19 de janeiro de 2009

Amsterdam Explorator

Lembram-se quando a Maximator foi degustada pelo Santa Cerveja !! em 09/09/2008 e foi prometido que outras cervejas da holandesa Amsterdam também teriam sua vez??? Pois muito bem, apresento a Explorator, mais uma porretada, mas não tão forte e muito melhor que a Maximator. Seguem as impressões desta cerveja licorosa, que agradará os apreciadores do estilo:

Amsterdam Explorator
Deg em 10/01/2009
Família – Lager
Estilo – Malt Liquor.
Teor de álcool – 6,8%.
Temperatura de serviço – 4 graus.
Cor – Dourado, mais claro que o da Maximator, límpida.
Espuma – Ótima formação e boa duração, cremosa, bege.
Aroma – Doce, maltes, leve floral de lúpulo.
Sabor – Médio corpo e carbonatação, leve álcool, quente, leve doce, licorosa, leve amargor de lúpulo.
Veredicto – Como já disse, não é meu estilo preferido, mas prefiro esta a sua irmã mais forte, a Maximator. É menos agressiva. Ainda resta a Navigator, que também é do mesmo estilo, possuindo 8,4% de álcool, sendo assim, talvez o meio termo entre as duas já citadas.

17 de janeiro de 2009

Newcastle Brown Ale

A primeira cervejaria de Newcastle (cidade da Inglaterra), John Barra & Company Gateshead, foi estabelecida em 1770. Em 1890, depois que a Gateshead foi comprada pela North Eastern Railway Company (companhia Ferroviária), John Barra & Company comprou a cervejaria Tyne e a vinculou com outras cervejarias menores em Gateshead, North Shild e Suderlands para desta maneira, formar as Cervejarias Newcastle Ltd.
Em 1913, a companhia adotou a estrela azul como sua marca registrada. A receita desenvolvida por Jim Porter originou a Newcastle Brown Ale que foi fabricada pela primeira vez em 1927 em Newcastle através da Tyne. Originalmente a garrafa de Newcastle Brown Ale ostentava um rótulo oval. Mais tarde outro arco foi anexado ao topo do rótulo para exibir detalhes triunfantes. A estrela azul foi mantida e assim nascia o rótulo como hoje o conhecemos.
Em 1960 a Newcastle se expandiu quando juntou-se às cervejarias escocesas formando a Cervejaria Scottish & Newcastle.
Depois de várias aquisições, em 2000, a Scottish e Newcastle anunciou uma super parceria com o grupo francês Danone, a cervejaria também francesa Kronenbourg e com a cervejaria belga Alken Maes. A parceria criou um grande e forte grupo europeu de cervejas, o S&N.
As impresões da histórica inglesa:

Newcastle Brown Ale
Deg. em 16/01/2009
Família – Ale
Estilo – Brown Ale
Teor de álcool – 4,7%.
Temperatura de serviço – 6 a 10 graus.
Cor – Cobre escuro avermelhado.
Espuma – Boa formação e média/pouca duração, dourada.
Aroma – Leve floral de lúpulo, doce, caramelo, maltes torrados.
Sabor – Corpo médio, boa carbonatação, doce +, caramelo, maltes, leve amargor de lúpulo e maltes, com retro gosto levemente amargo.
Veredicto – Gostosa Brown Ale. Apreciadores do estilo não podem deixar de experimentar. Uma das melhores brown ale inglesas! Também vendida em latas de 500 ml.

13 de janeiro de 2009

Kilkenny e Harp

As duas cervejas que juntamente com a Guinness Draught formam o "Clã Guinness": Harp e Kilkenny! Tentei postar em 11/01/2009, as três juntas, mas por problemas técnicos do blog, não consegui. Tudo bem... Agora apresento as derradeiras...
A Kilkenny que era produzida pela St. Francis Abbey, na cidade de Kilkenny, desde 1710, foi comprada pela Guinness em 1965. A cerveja utiliza 100% de malte irlandês semitorrado na sua composição, o que, além da coloração, lhe confere notas adocicadas e com traços de torrado. A Harp inicialmente era produzida pela cervejaria The Great Northern Brewery que fica na cidade de Dundalk desde 1960. Em 1961 a Guinness integrou um consórcio de cervejarias, conhecido como Harp Lager Ltd, que tinha o objetivo de produzir a cerveja. Mas muitos episódios ocorreram no passar dos anos, e hoje a Guinness é quem produz a Harp que é a lager mais vendida na Irlanda.
As impressões das "agregadas":

Kilkenny
Deg. em 28/11/2008
Família – Ale
Estilo – Irish Cream Ale
Teor de álcool – 4,3%.
Temperatura de serviço – 4 a 6 graus.
Cor – Cobre escuro avermelhado.
Espuma – Média formação e pouca duração.
Aroma – Pouco aromática. Leve lúpulo, leve doce, toffee.
Sabor – Média carbonatação, corpo médio, adstringente, leve amargor do lúpulo, levíssimo malte torrado, doce, razoavelmente equilibrada.
Veredicto – Não é um estilo muito apreciado por mim, mas é sem dúvida uma representante do estilo Irish Ale. Pra quem aprecia...
 
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Harp
Deg. em 20/12/2008
Família – Lager
Estilo – Premium Lager
Teor de álcool – 5,0%.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourada.
Espuma – Boa formação e duração.
Aroma – Frutado, lúpulo, levíssimo doce do malte.
Sabor – Média carbonatação, leve/médio corpo, amargor do lúpulo mais destacado que o doce do malte, leve frutado.
Veredicto – Cerveja agradável com lúpulo e malte equilibrados. Lager honesta. O creme desta cerveja tem boa formação e persiste até quase o último gole, o que para mim merece pontos extras.

11 de janeiro de 2009

Guinness Draught

A história da Guinness iniciou em 1759, quando Arthur Guinness começou a produzir sua própria cerveja na cidade de Dublin, na Irlanda. Em 1862, adotou a harpa irlandesa como símbolo da cervejaria. A Guinness continua sendo produzida com a mesma composição de 250 anos atrás, utilizando malte irlandês, água, lúpulo e levedura. Hoje, a Guinness é comercializada em 155 países e possui aproximadamente 80% de participação no mercado mundial de cerveja escura. No mundo, 170 mil pubs consomem 10 milhões de pints diariamente, resultando em 120 pints por segundo. Dentre as histórias da famosa cervejaria, uma conta que foi ao redor de uma mesa de bar, em encontro regado a esta cerveja irlandesa, que surgiu o Guinness Book, o famoso livro de recordes do mundo.
Seguem as impressões desta deliciosa Stout:

Guinness Draught
Família – Ale
Estilo – Dry Stout
Teor de álcool – 4,2%.
Temperatura de serviço – 2 graus.
Cor – Preta.
Espuma – Cremosa, média formação e ótima duração por conta do nitrogênio injetado na cerveja no momento da abertura da lata, bege clara.
Aroma – Queimado, malte torrado, café.
Sabor – Pouco carbonatada, corpo médio, malte torrado, bastante lupulada com amargor do malte torrado mais evidenciado, café.
Veredicto – Gosto demais dessa cerveja. É a melhor Dry Stout sem sombra de dúvidas. Até como café da manhã é bem recebida. Mas gosto é gosto e já ouvi pessoas dizendo que parece remédio.

7 de janeiro de 2009

La Trappe Blond

Lembro que meu primeiro contato com cervejas trapistas foi em um bar, no conhecido “mercadinho” da cidade de Campinas/SP em 2006. A primeira experiência foi com a La Trappe Dubbel e foi uma grata e divina surpresa... Não há como não conversar com Deus depois de degustá-la!
Existem apenas sete cervejarias Trapistas no mundo e a La Trappe, a única holandesa, é uma delas. Todas as outras são belgas.
Berkel-Enschot é o local onde nasceu a La Trappe e onde fica o monastério trapista “Onze Lieve Vrouwe van Koningshoeven” fundado em 1881, por uma ordem trapista refugiada da França. Para sobreviver, os monges começaram a cultivar a terra pobre de Koningshoeven, mas logo perceberam que as atividades da fazenda (Koningshoeven = fazendas reais) já não poderiam suprir as necessidades básicas do monastério. Assim, em 1884, o monge superior Nivard Schweykart, decidiu iniciar a produção de cervejas. Esse foi o começo da cervejaria e até hoje, a venda de cervejas é a principal fonte de renda do monastério.A receita criada pelos monges trapistas utiliza somente ingredientes puros e naturais (lúpulo, cevada, fermento e água, da fonte de Koningshoeven). Todas as cervejas são Ale, ou seja, de alta fermentação e sofrem uma segunda fermentação dentro da própria garrafa, o que faz com que o sabor e o aroma continuem evoluindo durante todo o tempo.
Os monges trapistas já não trabalham mais na produção das cervejas, mas continuam supervisionando todo o processo e são os proprietários da marca registrada La Trappe. A cerveja somente é considerada trapista quando produzida por monges trapistas ou sob a supervisão deles.
Importadas desde 2006, as primeiras cervejas La Trappe que chegaram ao Brasil, não possuíam o selo de Autenticidade Trapista. Hoje, o selo pode ser encontrado no rótulo de algumas delas.

Seis são as cervejas produzidas pela La Trappe: Blond, Dubbel, Tripel, Quadrupel, Witte (a única de trigo trapista no mundo) e Bockbier (que apesar do nome é uma ale).
Seguem as impressões da La Trappe Blond, que pode ser degustada ouvindo um bom canto gregoriano:

La Trappe Blond
Degustada em 03/01/2009
Família – Ale
Estilo – Authentic Trappist (Blond)
Teor de álcool – 6,5%
Temperatura de serviço – 8 a 12 graus
Cor – Alaranjada, perolada, límpida com leve turbidez na última taça.
Espuma – Média formação e pouca duração.
Aroma – Frutado, doce, fermento, (laranja?), levíssimo lúpulo.
Sabor – Corpo médio, boa carbonatação, doce, malte, leve amargor, especiarias, com aftertaste amargo.
Veredicto – O ideal é não misturar o fermento depositado no fundo da garrafa ao líquido quando servido. Mas dificilmente a última taça ficará livre do resíduo, o que em nada atrapalha a qualidade da cerveja. De todas as La Trappe, a Blond só fica à frente da Witte. Não quero dizer com isso que não é uma boa cerveja, muito pelo contrário, é uma ótima cerveja, mas as outras ainda conseguem ser melhores. Possui corpo agradável e aroma refrescante, além de um sabor, diria até, suave. Tudo bem, me rendo!!!!!!!! Tenho um carinho especial pelas La Trappe. Não deixem de experimentar “ o sabor do silêncio”.

4 de janeiro de 2009

Black Princess e Black Princess Gold

Mais duas cervejas brasileiras e da linha premium da cervejaria Petrópolis, que valem apenas e tão somente pela iniciativa de tentar produzir cervejas diferenciadas e pela história, considerando que a marca Black Princess existe desde 1882 graças a chancela do imperador português Dom Pedro II. Note que a cerveja Black Princess deixou de ser produzida por 15 anos voltando ao mercado em 2006, acompanhada da Black Princess Gold. Seguem as impressões:

Black Princess Gold
Família – Lager
Estilo – Pale Lager (Premium American Lager)
Teor de álcool – 4,7%.
Temperatura de serviço – 2 graus.
Cor – Dourada.
Espuma – Boa formação e média duração.
Aroma – Malte, lúpulo, cereais.
Sabor – Médio corpo, ótima carbonatação, doce do malte pronunciado, leve amargor de lúpulo final.
Veredicto -Cerveja muito doce e desequilibrada assim como a Petra Aurum, da mesma cervejaria. Mas esta ainda é melhor que aquela. É realmente puro malte pelo fato de não utilizar carboidratos e cereais não maltados, mas tem a adição de estabilizante e anti-oxidante. Lembra muito uma cerveja industrial.
 

Black Princess
Família – Lager
Estilo – Dark American Lager
Teor de álcool – 4,8%.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Preta.
Espuma – Boa formação e média/pouca duração, dourada.
Aroma – Doce, malte torrado, caramelo, levíssimo lúpulo, (remédio?).
Sabor – Médio corpo/encorpada, média carbonatação, malte torrado, muito doce, toffee, com final também doce.
Veredicto - Cerveja com sabor e aroma pouco cativantes. Embora tenha um corpo razoável não faz com que você tenha vontade de abrir outra garrafa. O visual da garrafa e da própria cerveja na taça é legal. Mas de todas as cervejas da linha “premium” da Petrópolis, a melhorzinha é a Petra Bock (ainda não experimentei a Petra Weiss Bier) e mesmo assim, sou mais a Kaiser Bock. E lembro outra vez, gosto é gosto!

1 de janeiro de 2009

Bohemia Oaken

Estreando as postagens 2009, apresento a mais nova agregada da família Bohemia lançada no final de 2008. Trata-se da Bohemia Oaken. Oak = carvalho, Oaken (lê-se “Ouquen”) seria algo como “feita de carvalho”. Feita com lúpulo inglês e maltes torrados europeus. Maturada por 07 dias com carvalho. Foram produzidas 8.000 garrafas numeradas em edição limitada, vendidas em kits contendo duas garrafas e duas bonitas taças armazenadas em uma bela caixa de madeira que deu de 10 a 0 na embalagem da Tripel da Baden Baden, já degustada pelo Santa Cerveja !! Cada fase da produção da Oaken era avisada através de mensagens de texto enviadas para o celular e para os e.mails dos consumidores que adquiriram o kit, uma idéia muito criativa. Seguem as impressões desta interessante cerveja, já parabenizando a Bohemia por mais esse lançamento, diria até audacioso:

A caprichada caixa de madeira que abriga as garrafas e taças da Bohemia Oaken

Bohemia Oaken - deg. em 17/12/2008
Garrafa nº 2085
Família – Lager
Estilo – Lager (maturada com carvalho). Classificada também como Wood Aged Beer.
Teor de álcool – 6,0%.
Temperatura de serviço – 4 a 6 graus.
Cor – Castanho/carvalho.
Espuma – Boa formação e média/pouca duração, bege bem clara.
Aroma – Leve madeira/carvalho, frutado, doce, maltes torrados, (vinho?).
Sabor – Médio/leve corpo, boa carbonatação, leve madeira/carvalho, refrescante, discreto amargor, maltes torrados, final seco.
Veredicto – Talvez a melhor da família Bohemia. Pessoas que sequer haviam degustado esta cerveja já atiravam pedras... Errado pré-julgar!! Muito aromática (e é uma lager, hein!!) mas não tão saborosa, é certinha sem muita pretensão. Mesmo maturando com “chips” de carvalho e não em barril de carvalho, consegue trazer o aroma e sabor da madeira que dá um charme legal a esta cerveja.