4 de janeiro de 2009

Black Princess e Black Princess Gold

Mais duas cervejas brasileiras e da linha premium da cervejaria Petrópolis, que valem apenas e tão somente pela iniciativa de tentar produzir cervejas diferenciadas e pela história, considerando que a marca Black Princess existe desde 1882 graças a chancela do imperador português Dom Pedro II. Note que a cerveja Black Princess deixou de ser produzida por 15 anos voltando ao mercado em 2006, acompanhada da Black Princess Gold. Seguem as impressões:

Black Princess Gold
Família – Lager
Estilo – Pale Lager (Premium American Lager)
Teor de álcool – 4,7%.
Temperatura de serviço – 2 graus.
Cor – Dourada.
Espuma – Boa formação e média duração.
Aroma – Malte, lúpulo, cereais.
Sabor – Médio corpo, ótima carbonatação, doce do malte pronunciado, leve amargor de lúpulo final.
Veredicto -Cerveja muito doce e desequilibrada assim como a Petra Aurum, da mesma cervejaria. Mas esta ainda é melhor que aquela. É realmente puro malte pelo fato de não utilizar carboidratos e cereais não maltados, mas tem a adição de estabilizante e anti-oxidante. Lembra muito uma cerveja industrial.
 

Black Princess
Família – Lager
Estilo – Dark American Lager
Teor de álcool – 4,8%.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Preta.
Espuma – Boa formação e média/pouca duração, dourada.
Aroma – Doce, malte torrado, caramelo, levíssimo lúpulo, (remédio?).
Sabor – Médio corpo/encorpada, média carbonatação, malte torrado, muito doce, toffee, com final também doce.
Veredicto - Cerveja com sabor e aroma pouco cativantes. Embora tenha um corpo razoável não faz com que você tenha vontade de abrir outra garrafa. O visual da garrafa e da própria cerveja na taça é legal. Mas de todas as cervejas da linha “premium” da Petrópolis, a melhorzinha é a Petra Bock (ainda não experimentei a Petra Weiss Bier) e mesmo assim, sou mais a Kaiser Bock. E lembro outra vez, gosto é gosto!