30 de maio de 2011

Sauber Beer Dubbel

Começou a ficar interessante degustar cerveja da Sauber. Essa dubbel, já adianto, é muito bem produzida. De todas que degustei até agora, é a melhor!!! Infelizmente as fotos que tirei das cervejas Sauber não foram as melhores... Seguem as impressões da Sauber Beer Dubbel:

Sauber Beer Dubbel
Deg. 18/05/2011
Família – Ale
Estilo – Dubbel .
Teor de álcool – 5,5 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus (medido com termômetro!!!!).
Cor – Marrom avermelhado, levemente turva.
Espuma – Boa formação e boa/média duração, bege, cremosa.
Aroma – Fermento, leve tostado, caramelo, frutada, frutas vermelhas e pretas leves, (ameixa??), maltes, (chocolate??).
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, doce agradável, acidez moderada, ameixa, frutas vermelhas, fermento, retrogosto doce de maltes com levíssimo amargor.
Veredicto – Teor de álcool um pouco baixo para uma dubbel (que varia normalmente de 6,25% a 7,5%). Fora isso, muito boa representante nacional do estilo. Talvez um pouco mais leve e por isso bem fácil de beber. A Sauber, por hora, deveria ficar conhecida pela sua dubbel e não pela sua Pumpkin. É um estilo que aprecio e esta me agradou de verdade. O aroma é bem típico e mais intenso que o sabor!

28 de maio de 2011

Sauber Beer Witbier

A Sauber Beer foi fundada em 2009, na cidade de Mogi-Mirim/SP, pelo engenheiro químico Renato Marquetti Junior, que aliou sua experiência de mais de 25 anos em química com a paixão pela cerveja. Mesmo se tratando de uma nova cervejaria verdadeiramente artesanal, a Sauber faz sucesso disponibilizando quinze, isso mesmo, quinze estilos diferentes. Inclusive com receitas bem originais e difíceis de se encontrar como é o caso da Pumpkin (cerveja com abóbora) e da Ginger (com gengibre). A produção atual da cervejaria é de 800 litros por mês em média, mas com objetivo de crescimento desde que não interfira na qualidade das cervejas. Então vamos começar!! Seguem as impressões da Sauber Beer Witbier:

Sauber Beer Witbier
Deg. 15/05/2011
Família – Ale
Estilo – Witbier.
Teor de álcool – 4,7 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Mel/palha pálido, turva.
Espuma – Boa formação e boa duração, branca.
Aroma – Fermento, leve cítrico, leve limão, frutada, (condimentos??).
Sabor – Leve corpo e boa carbonatação, doce de malte, levíssimo amargor, levemente cítrica, acidez moderada, limão, refrescante e interessantemente aveludada.
Veredicto – Witbier dentro dos padrões, mas talvez um pouco “tímida”. É fácil de beber, mas tem pouca personalidade. Não significa que é ruim!! Pelo contrário, é extremamente leve com aromas e sabores também sutis. O coentro que poderia aparecer um pouco mais, não é notado. Mas lembrem, é artesanal mesmo!! O proprietário e cervejeiro produz apenas 800 litros por mês das suas cervejas. Normalmente para servir este estilo, aconselha-se homogeneizar o fermento contido na garrafa com a cerveja. No caso desta versão da Sauber, a apresentação fica mais bonita sem essa mistura, e não implica na formação do creme.

26 de maio de 2011

Del Ducato Sally Brown

Seis das sete versões Del Ducato estiveram/estão disponíveis no Brasil. Delas, três encontrei por preço justo. Hoje posto a terceira que degustei. A versão stout da cervejaria. Nesta receita, a cervejaria italiana utiliza onze maltes diferentes somados a cevada não maltada e a aveia torrada. Segundo a Del Ducato, a Sally Brown foi desenvolvida com base em uma Oatmeal Stout que o mestre-cervejeiro fez quando ainda era homebrewer. Seguem as impressões da Del Ducato Sally Brown:

Del Ducato Sally Brown
Deg. 22/02/2011
Família – Ale
Estilo – Stout.
Teor de álcool – 4,8 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus (cervejaria sugere de 10 a 14 graus).
Cor – Marrom com reflexos avermelhados.
Espuma – Boa formação e boa/média duração, bege.
Aroma – Café e chocolate, torrado, (leve lúpulo?), (madeira?), doce/caramelo, (fermento?).
Sabor – Médio/leve corpo e média carbonatação, (leve caramelo?), café e torrado destacados, chocolate, média acidez, amargor de malte torrado, leve adstringência, (leve amargor de lúpulo?), final de café imperando com pouco chocolate.
Veredicto – Aroma suave e agradável. Corpo aveludado e sabor equilibrado. Segundo a Del Ducato, esta versão nasceu do encontro de uma stout irlandesa com uma porter inglesa. Porém, muito mais próxima de uma stout. Uma stout fina, sem ser exageradamente encorpada e com sabores suaves percebidos de maneira agradável. Mas tenho que dizer que das três versões Del Ducato degustadas até agora, esta é a terceira opção. A Nuova Mattina, por enquanto, brilha sem concorrência!!!!

24 de maio de 2011

Del Ducato A.F.O. (Ale for Obsessed)


Minha segunda postagem da Del Ducato, a A.F.O., foi a segunda cerveja produzida pela cervejaria italiana. Trata-se de uma Pale Ale que utiliza nada mais do que nove tipos de lúpulos diferentes, entre eles, os americanos Chinook, Cascade e Simcoe, que segundo a cervejaria, conferem  ao produto final aromas cítricos e de frutas tropicais. Tem toques torrados e de caramelo, que equilibram o amargor, que é persistente. Seguem as impressões da Del Ducato A.F.O.:

Del Ducato A.F.O. (Ale for Obsessed)
Deg. 20/02/2011
Família – Ale
Estilo – American Pale Ale.
Teor de álcool – 5,4 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus (cervejaria sugere de 10 a 14 graus).
Cor – Castanho, turva.
Espuma – Ótima formação e boa/média duração, bege.
Aroma – Lúpulo evidente destacando o floral, cítrico e herbal, toffee, (pimenta?), (frutas secas?).
Sabor – Médio corpo e média e fina carbonatação, amargor destacado dos lúpulos, caramelo discreto, leve frutado, final seco com amargor de lúpulo persistente.
Veredicto – Muito boa pale ale americana. Nove tipos de lúpulos são utilizados na receita. Isso mesmo, nove!!! Entre eles, três americanos, onde o cascade é facilmente identificado.Mas todo esse lúpulo é sustentado por um bom corpo e equilibrado com o dulçor do malte. A Itália, que não tem tradição cervejeira, está produzindo excelentes cervejas. Segue quase que a risca a cartilha do estilo proposto.

22 de maio de 2011

Del Ducato Nuova Mattina

O Birrificio Del Ducato foi inaugurado em 2007, por Giovanni Campari, próximo ao local de nascimento de Giuseppe Verdi, perto de Parma, na Itália. Desde as primeiras cervejas, Giovanni mostrou-se um cervejeiro de mão cheia e com idéias inovadoras, utilizando vários adjuntos na composição de suas receitas. Assim como afirmei há tempos atrás, decidi postar estas Del Ducato italianas, bem como as Grado Plato, por apresentarem preços justos!!! As três versões que apresentarei a vocês são muito boas, com ênfase para a que apresento hoje, uma Saison para beber de joelhos!!!! Então vamos lá, seguem as impressões da Nuova Mattina:

Del Ducato Nuova Mattina
Deg. 19/02/2011
Família – Ale
Estilo – Saison.
Teor de álcool – 5,8 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus (cervejaria sugere de 8 a 12 graus).
Cor – Laranja, turva, bela cor.
Espuma – Excelente formação e excelente duração, cremosa, bege bem clara.
Aroma – Camomila e coentro evidentes, leve picante, cítrico, frutada (maçã madura?), floral.
Sabor – Médio corpo e boa carbonatação, acidez relevante, refrescante, condimentada, adstringente, agradável amargor de lúpulo e do (gengibre?? – talvez sugestionado?), final seco e amargo de lúpulo.
Veredicto – Que creme é esse??? Nota 10!! E com louvor!! Linda no copo!! Boa cerveja italiana de estilo belga. O cervejeiro não economizou nos adjuntos (utilizou gengibre, coentro, pimenta verde e camomila) e criou uma cerveja muito especial. Nada atrapalha nada!!! Todos os ingredientes interagem fazendo nascer um sabor realmente único. O final seco e levemente adstringente convida para o próximo gole!! Como esta foi a primeira Del Ducato que degustei, fico até com medo de me decepcionar com as outras versões, já que agora tenho que “nivelar por cima”. Com propósito, na última taça, servi o fermento depositado no fundo da garrafa. Resultado?? Cor mais alaranjada, aroma e sabor de fermento acrescentados. Santíssima Cerveja !!

19 de maio de 2011

Jenlain OR Bière Blonde

A Brasserie Duyck, francesa, produz cervejas com água, malte, lúpulo e levedura, sem se valer de adjuntos e conservantes. As Jenlain Blonde e Ambrée (já postadas no Santa Cerveja !!) são referência mundial do estilo “Bière de Garde”. E como já disse em post anterior, foi a cervejaria pioneira na utilização de garrafas tipo champagne para engarrafamento de cervejas na Europa, sendo copiada posteriormente por outros fabricantes. Hoje apresento uma versão que chegou a pouco no Brasil. Seguem as impressões da Jenlain OR Biere Blond:

Jenlain OR Bière Blonde
Deg. 05/05/2011
Família – Ale
Estilo – Strong Golden Ale.
Teor de álcool – 8,0 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus (cervejaria sugere de 6 a 8 graus).
Cor – Dourada intensa, límpida.
Espuma – Boa/média formação e boa duração, branca.
Aroma – Doce, laranja, cítrica, especiarias, coentro, levemente picante, (pimenta do reino?), bastante frutada, maçã.
Sabor – Médio corpo e média/baixa carbonatação, doce, levíssimo álcool, cítrico, coentro, leve “sensação quente”, frutada, (levíssimo amargor final??), final levemente seco.
Veredicto – Jenlain é sinônimo de qualidade. Suas cervejas costumam ser boas, e esta OR não fugiu a regra. Boa Strong Golden Ale que ficaria perfeita se um pouco mais carbonatada. Uma cerveja equilibrada. Especiarias, citricidade e frutado em doses ideais. Interessante apresentar dulçor razoável com final seco. Cerveja filtrada que leva também trigo na receita.

17 de maio de 2011

BrewDog Hardcore IPA

Por enquanto, esta versão imperial da BrewDog é a última que degustei da cervejaria. Estou muito feliz com os resultados das degustações. Todas, sem exceção, mereceram no final dos comentários o certificado “Santa Cerveja !! de qualidade!!! Esta IPA extrema também não ficou atrás. Excelente cerveja, mas como a gente sempre tem a nossas “meninas dos olhos”, a minha eleita da cervejaria escocesa, até o momento, é a Punk IPA (pelo menos antes da mudança da receita). Seguem as impressões da BrewDog Hardcore IPA:

BrewDog Hardcore IPA
Deg. 07/05/2011
Família – Ale
Estilo – Imperial IPA (ou double IPA)
IBU - 150
Teor de álcool – 9,2 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Cobre, turva.
Espuma – Boa formação e excelente duração, bege.
Aroma – Lúpulo, caramelo queimado, frutada (mais que a Punk IPA), cítrico, maracujá, (groselha??).
Sabor – Encorpada com média/baixa carbonatação, doce dos maltes, caramelo, imediato amargor de lúpulo, frutada, leve cítrico, abacaxi, maracujá, “sensação quente”. Retrogosto equilibrado de doce/amargo e sabor do lúpulo, mas com pequena facilidade para perceber mais o doce.
Veredicto – Aroma menos fresco que o da Punk. Creme maravilhoso que se mantém inteiro no copo até o último gole. Depois da Punk, sem dúvida esta é minha eleita. Embora com 150 IBU (esperava algo devastador), como discriminado no rótulo, e sendo uma cerveja “extrema”, a Punk tem um potencial amargo com sabor de lúpulo muito mais agressivo. Porém, os outros aromas e sabores são mais intensos. O álcool de 9,2 % se faz lembrar apenas pela sensação de aquecimento. É perigosa e deliciosa!!! Santa Cerveja !!

15 de maio de 2011

BrewDog Punk IPA

Uma das melhores IPAs que degustei. O amargor é radical. Espalha na boca e permanece depois que você engole essa maravilha. Já vi alguns dizendo: nossa, como é desequilibrada! E eu digo: Não é pra ser equilibrada! É uma India Pale Ale. Contanto que o amargor agrade, cumpre seu papel. Seguem as impressões da BrewDog Punk IPA:

BrewDog Punk IPA
Deg. 07/05/2011
Família – Ale
Estilo – American IPA
IBU - 65
Teor de álcool – 6,0 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Alaranjada, turbidez a frio que se mantém menos aparente depois de mais aquecida.
Espuma – Média formação e média/boa duração, bege clara.
Aroma – Lúpulos, cítrico, frutado, floral, leve doce, (herbal?), laranja, leves notas de mel.
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, moderada acidez, leve doce dos maltes seguido imediatamente de amargor e sabor de lúpulo intensos, retrogosto também intensamente amargo.
Veredicto – Que pena, que pena, que pena!!! Tomei uma das últimas Punk IPA com 6,0% de álcool e 65 IBU. Agora, com receita modificada, é produzida com 5,6% de álcool e 45 IBU. O amargor desta cerveja me fez lembrar boldo!! Pra mim, excelente!!! Pra minha esposa, amarga demais!! Indico pra quem realmente gosta de lúpulo, principalmente do amargor dele. Como já disse acima, não há equilíbrio nesta versão, mas equilíbrio não é a tônica deste estilo! Uma cerveja pra adorar ou desprezar. Considero a melhor da BrewDog dentre as amostras que degustei. Santa Cerveja !!

14 de maio de 2011

BrewDog 77 Lager

É surpreendente a capacidade desses escoceses em fabricar cerveja. Todas as versões até agora degustadas tem excelente qualidade. Desta vez provei a versão pilsen (pilsen mesmo) e talvez tenha sido a primeira do estilo a realmente me encantar. Seguem as impressões da BrewDog 77 Lager:

BrewDog 77 Lager
Deg. 15/04/2011
Família – Lager
Estilo – German Pils
IBU - 35
Teor de álcool – 4,9 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourada, límpida.
Espuma – Boa formação e boa duração, bege bem clara.
Aroma – Lúpulo herbal evidente, maltes, (pão?).
Sabor – Médio/leve corpo e boa carbonatação, amargor de lúpulo mais pronunciado, levemente seca na boca com malte residual.
Veredicto – Uma perfeita German Pilsener que não apresenta diacetil, nem DMS até para narizes treinados (diria que é uma amostra do estilo perfeita). Amargor domina o paladar e aroma, mas não desequilibra o conjunto. Com médio corpo é gostosa e fácil de beber. Uma ótima pilsen alemã produzida na Escócia. Santa Cerveja !!

13 de maio de 2011

BrewDog 5 a.m. Saint

Outra boa pedida da cervejaria escocesa. Esta amber ale leva vários lúpulos para aroma e amargor, entre eles o amarillo. Também passa pelo processo de dry hopping e mais uma vez, muitas varietais de lúpulo são utilizadas. Mas vale destacar o “Nelson Sauvin”, de origem neozelandesa, que confere (ou deveria conferir) notas de vinho branco à cerveja. Seguem as impressões da BrewDog  5 a.m. Saint:

BrewDog 5 a.m. Saint
Deg. 09/04/2011
Família – Ale
Estilo – American Amber Ale
IBU - 25
Teor de álcool – 5,0 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Cobre, turva.
Espuma – Boa formação e duração, bege.
Aroma – Lúpulo cítrico e floral, laranja, caramelo, maltes, notas frutadas.
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, sabor e amargor de lúpulo destacados, maltada com leve caramelo, cítrica, frutada, seca.
Veredicto – Deliciosamente amarga! Boa cerveja que também apresentou turbidez a frio que permaneceu depois de aquecida. Porém, tal característica é aceitável quando engarrafada (que é o caso) em razão das leveduras em suspensão. É o que diz o Brewers Association!! Glórias à espuma que é um verdadeiro creme!!! Até o final do copo, estava lá toda resplandecente!!! As BrewDog estão me surpreendendo bastante positivamente. Ahh! Não percebi notas de uvas ou vinho branco por conta da utilização do lúpulo “Nelson Sauvin”. Santa Cerveja !!

9 de maio de 2011

BrewDog Trashy Blonde

Mais uma cervejaria nova produzindo cervejas de qualidade e com personalidade. Em abril de 2007, James e Martin, dois jovens empreendedores, inauguraram a BrewDog em Aberdeenshire, na Escócia. O objetivo era produzir cervejas diferenciadas e ousadas, a partir de estilos clássicos. E certamente devem estar felizes com o resultado em tão pouco tempo de vida da cervejaria. Todas as versões da BrewDog não são pasteurizadas e não tem qualquer tipo de aditivo químico ou conservante. Sou fã desta cervejaria desde o primeiro contato com ela!!! Tudo é bem feito e humorado, inclusive os vídeos de divulgação de suas cervejas. Das nove versões disponíveis no Brasil, tive a sorte e felicidade de degustar cinco. As outras infelizmente estão impedidas considerando que são “extremas até no preço”!!!! Demais pra mim... As “proibidas” são Sink The Bismark, pela bagatela de R$ 580,00 (em média, por 330ml); Tactical Nuclear Penguin, R$ 485,00, por 330ml; Tokyo, R$ 57,70 e Paradox Isle of Arran, R$ 35,98, sendo que as duas últimas podemos até pensar em beber, né?? Então vamos voltar a realidade e começar a apresentar as ótimas cervejas da cervejaria escocesa. Seguem as impressões da BrewDog Trashy Blonde:

BrewDog Trashy Blonde
Deg. 09/04/2011
Família – Ale
Estilo – American Pale Ale
IBU - 40
Teor de álcool – 4,1 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Dourado/alaranjado, turbidez a frio que diminuiu um pouco quando mais aquecida.
Espuma – Boa formação e boa/média duração, bege clara.
Aroma – Lúpulo herbal e cítrico, leve malte, leve frutado, (caramelo?).
Sabor – Médio corpo e baixa/média carbonatação, amargor e sabor evidente e agradável de lúpulo, levíssimo malte, leve frutado, final deliciosamente amargo persistente.
Veredicto – Ótima versão da BrewDog. Apresentou turbidez a frio que é aceitável para o estilo. Apresenta amargor considerável de lúpulo, mas não incomodará até aqueles que não apreciam a referida matéria-prima. O dulçor é leve e tudo se completa resultando em excelente conjunto. Santa Cerveja !!

7 de maio de 2011

Flying Dog Dogtoberfest Märzen

Para encerrar por hora com as americanas e mais precisamente com as Flying Dog (já que a versão trigo sumiu!!!), trato da Flying Dog Dogtoberfest Märzen. Fui presenteado com esta versão pelo amigo e também sommelier de cervejas, René. Segundo informações da cervejaria, esta cerveja é produzida com ingredientes exclusivamente importados da Alemanha, para chegar ao verdadeiro sabor deste estilo que é, lógico, alemão. Utiliza-se de um blend de cinco maltes para tanto. Esta cerveja obteve êxito no concurso Great American Beer Festival, sendo medalha bronze em 2005 e medalha de ouro em 2008/2009, na categoria German-Style Märzen. Seguem as impressões da Flying Dog Dogtoberfest Märzen:

Flying Dog Dogtoberfest Märzen
Deg. 08/04/2011
Família – Lager
Estilo – Oktoberfest/Märzen.
IBU – 30
Teor de álcool – 5,6 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Castanho claro, turva.
Espuma – Boa formação e média duração, bege.
Aroma – Malte intenso, caramelo evidente, biscoito, lúpulo no segundo plano.
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, doce/caramelo, lúpulo e maltes se alternando na boca, amargor médio agradável, final doce.
Veredicto – O lúpulo apresenta-se mais pronunciado em aroma e sabor do que nas versões típicas alemãs. Poderíamos estar diante de uma American Märzen?? Talvez!!! Porém, o que predomina no aroma é o malte como deve ser! No sabor o lúpulo se faz presente pelo mais pelo amargor do que pelo sabor. Ótima sazonal da Flying Dog.

5 de maio de 2011

Czechvar Premium Czech Lager

Desde 1265 a cidade de Ceské Budejovice (Budweis), na República Tcheca, tem sido considerada uma capital cervejeira. Mas somente em 1895, foi fundada por alguns cervejeiros da cidade, a Cervejaria Czech Share Brewery, atual Budejovický Budvar. Hoje, os produtos Budweiser Budvar estão sob a proteção do Protector Geographical Indicator na União Européia. Para alguns países, como o Brasil e EUA, a versão chega batizada de Czechvar, em razão da disputa do nome “Budweiser” entre algumas grandes cervejarias como a Anheuser-Busch (atual AB InBev) e a checa Budweiser Bier Bürgerbräu. Seguem as impressões da Czechvar:

Czechvar Premium Czech Lager
Deg. 31/10/2010
Família – Lager
Estilo – Bohemian Pilsener.
Teor de álcool – 5,0 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourada, límpida.
Espuma – Boa formação e média/pouca duração, cremosa.
Aroma – Mel, lúpulo herbal e floral, malte evidente, pão, biscoito, leve vegetal cozido.
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, malte mais pronunciado que o lúpulo que traz amargor moderado, final de biscoito e seco com leve amargor de lúpulo.
Veredicto – Tradicional pilsen tcheca. É como deve ser o estilo, inclusive com notas de mel (para alguns manteiga proveniente do diacetil), que é característica essencial das Bohemian Pilsener. Sem dúvida, boa cerveja, mas ainda fico com a Urquell em se tratando do estilo!!!

3 de maio de 2011

Schöfferhofer Kristallweizen

Das três versões da Schöfferhofer disponíveis no Brasil, mesmo não sendo fã das cervejas de trigo filtradas, justamente a Schöfferhofer Kristallweizen foi a que mais me agradou. Seguem as impressões:

Schöfferhofer Kristallweizen
Deg. 05/06/2010
Família – Ale
Estilo – Kristallweizen (trigo filtarada)
Teor de álcool – 5,0 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourada, límpida.
Espuma – Boa formação e boa/média duração, branca, relativamente cremosa.
Aroma – banana, doce e maltes. Tudo muito sutil mesmo.
Sabor – Leve corpo e boa carbonatação, mesmas sensações do aroma também de forma sutil, com leve amargor final.
Veredicto – As cervejas de trigo filtradas, por razões óbvias, perdem o charme da turbidez e o sabor único do fermento. Mas como também é sabido, algumas pessoas ainda tem resistência a provar cervejas turvas. Por esse motivo surgiram as weizen filtradas. Nessa versão da Schöfferhofer para o estilo, o cravo sequer apareceu e a banana é bem levinha. Mas é bem, digamos, “educada”. É refrescante e com alto drinkability. Sem dúvida uma boa versão para quem tem medo de fermento!!!!

1 de maio de 2011

Schöfferhofer Dunkles Hefeweizen

Hoje é a vez da versão escura de trigo da alemã Schöfferhofer. Seguem as impressões da Schöfferhofer Dunkles Hefeweizen:

Schöfferhofer Dunkles Hefeweizen
Deg. 04/06/2010
Família – Ale
Estilo – Weizenbier Dunkel.
Teor de álcool – 5,0 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Marrom, turva, apresenta partículas em suspensão.
Espuma – Boa formação e média duração, bege.
Aroma – Banana, fermento, doce, leve torrado.
Sabor – Médio/leve corpo e média carbonatação, leve torrado, banana, doce de maltes, amargor final do malte torrado, retrogosto doce com leve amargo.
Veredicto – Trivial. Cerveja de trigo escura (dunkel) alemã como as outras. Porém existem exemplares do estilo melhores disponíveis em nosso mercado. Dispensável.