26 de fevereiro de 2010

Kasteel Rouge

Tive a oportunidade de degustar mais uma belga Kasteel. Um pouco da hisória da cervejaria encontra-se em post anterior. Hoje as impressões da versão fruit beer da cervejaria, a Kasteel Rouge:

Kasteel Rouge
Deg em 09/01/2010
Família – Ale.
Estilo – Fruit Beer
Teor de álcool – 8,0 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus. Indicado no rótulo + ou - 6ºC
Cor – Cor de vinho tinto.
Espuma – Pouca formação e média/pouca duração, rosada.
Aroma – Cereja evidente, doce, azedo da fruta, (chocolate?).
Sabor – Médio corpo, média carbonatação, doce, cereja bastante pronunciada, leve azedo da fruta em questão, outras frutas vermelhas.
Veredicto – A cerveja “base” utilizada para a produção desta fruit beer, é a Kasteel Bruin. Muito boa cerveja!! A cereja domina todas as sensações desta versão da cervejaria belga. Porém, não compromete o todo. A cor lembra a cereja, assim como o sabor e o aroma. É uma ótima pedida para harmonizar com sobremesas. Obviamente, é diferente do que estamos acostumados a encarar como sendo uma cerveja. De qualquer forma cumpre com seu propósito.

21 de fevereiro de 2010

Wells Bombardier e Young’s Double Chocolate Stout

Há pouco tempo chegaram ao Brasil mais duas cervejas inglesas com “I” maiúsculo. Tratam-se da Wells Bombardier e da Young’s Double Chocolate Stout.
Estas boas cervejas são produzidas pela maior cervejaria privada do Reino Unido, a Well’s & Young’s Brewing Company, localizada da cidade de Bedford, Inglaterra.
A cervejaria foi fundada em 2006 quando da fusão da cervejaria Young’s, de Londres com a Charles Wells, sediada em Bedford. Charles Well’s havia fundado sua cervejaria em 1876, enquanto a Young’s registra suas atividades desde 1551. Após a fusão, as cervejas passaram a ser produzidas em Bedford. Seguem as impressões da Bombardier e da Chocolate Stout:

Wells Bombardier
Deg. 12/02/2010
Família – Ale
Estilo – English Pale Ale/ESB
Teor de álcool – 5,2 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Castanho avermelhado.
Espuma – Boa formação e média duração, bege.
Aroma – Lúpulo cítrico, maltes, torrado, biscoito, caramelo, frutada, picante.
Sabor – Médio corpo e média/ baixa carbonatação, lúpulo equilibradíssimo com o dulçor dos maltes, toffee, final torrado agradável com bom amargor.
Veredicto – Cerveja extremamente equilibrada. Muito boa versão do estilo com alto drinkability. Posso até dizer que vale os R$20,00 reais praticados. Uma cerveja com personalidade, mas fácil de beber. Esta versão é carregada no malte cristal e também utiliza lúpulos Challenger e Goldings. Pontos para a garrafa e rótulo que são de muito bom gosto, aliás como normalmente são as britânicas.

Young’s Double Chocolate Stout
Deg. 20/02/2010
Família – Ale
Estilo – Sweet Stout ou Cream Stout
Teor de álcool – 5,2 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Marrom intenso, quase preta.
Espuma – Boa formação e média duração, bege e cremosa.
Aroma – Chocolate intenso e agradável, toffee, levíssimo café, (manteiga de cacau?).
Sabor – Médio/ leve corpo e média/ baixa carbonatação, chocolate, leve amargor do malte torrado, torrado, aveludada, seca, final agradabilíssimo de chocolate, licor de cacau e amargo.
Veredicto – É considerada a 1ª cerveja de chocolate produzida no Mundo desde 1997. Feita com barras do tradicional chocolate "Cadbury", adicionado junto ao lúpulo durante a fase de cozimento da cerveja. Sua composição ainda leva aveia e essência de chocolate. É uma excelente sweet stout. Por hora a melhor que degustei.

17 de fevereiro de 2010

Batemans Dark Lord

Das inglesas Batemans disponíveis no Brasil, ainda estava devendo sua versão porter. Seguem as impressões da Dark Lord, lembrando que um pouco sobre a cervejaria pode ser visto em post anterior:

Batemans Dark Lord
Deg em 06/02/2010
Família – Ale.
Estilo – Porter
Teor de álcool – 5,0 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Marrom escura, quase preta.
Espuma – Boa formação e média/pouca duração, bege.
Aroma – Torrado, lúpulo, leve café, (caramelo?).
Sabor – Médio/leve corpo, média/baixa carbonatação, amargor do lúpulo acentuado pelo amargor do malte torrado, café, torrado, levíssima sensação doce.
Veredicto – Belo rótulo como aliás, de todas as Batemans. Fácil de beber. A melhor da cervejaria inglesa até agora. Inclusive me faz ter vontade de comprar outra. Simples e gostosa. Interessante apresentar baixa acidez já que trata-se se um estilo que utiliza bastante malte torrado.

13 de fevereiro de 2010

Mc Chouffe

Baseando-se na Hoegaarden Grand Cru, Chris Bauweraerts e seu cunhado, Pierre Gobron, iniciaram a produção de cerveja em 1982, num estábulo de porcos e utilizando bacias de cobre usadas para lavar roupas. A criação da La Chouffe e o gnomo de barba com capuz vermelho que compõe o rótulo das cervejas, fez com que as vendas fossem disparadas. A cervejaria belga Achouffe (Brasserie d’Achouffe), mudou de local e foi expandida por seis vezes nos últimos 25 anos. Com exportação para mais de 20 países, foi comprada pela Duvel em 2006. O nome da jovem cervejaria vem da pequena cidade de Achouffe na província de Luxemburgo, na Bélgica. Chouffe também é o nome do gnomo. Duas versões produzidas pela cervejaria belga estão disponíveis no Brasil: a Mc Chouffe e a La Chouffe. Passo hoje minhas impressões sobre a Mc Chouffe:

Mc Chouffe
Deg. 23/01/2010
Família – Ale
Estilo – Strong Dark Ale (também classificada como Belgian Specialty Ale)
Teor de álcool – 8,0 %.
Temperatura de serviço – 8 a 12 graus.
Cor – Rubi intenso, límpida. Turva na última taça com partículas suspensas.
Espuma – Boa formação e boa duração, bege.
Aroma – Fermento, torrado, caramelo, frutas pretas e vermelhas, uvas, ameixa, cereja, (baunilha?), Complexo!
Sabor – Médio corpo (sendo mais encorpada na última taça), média/baixa carbonatação, doce, frutas pretas, ameixa, uva bem evidente, (chocolate?), madeira, levíssimo álcool, quase nada de amargor, mas o suficiente para equilibrar com o doce na medida certa!
Veredicto – Excelente cerveja!!! Consegue fazer com que todos os sabores possam ser sentidos de forma suave, não enjoativa. Sua cor é muito bonita apresentando um rubi único. Rica em aromas, e com a presença de um creme constante. Cerveja muito bem elaborada onde nada é agressivo, nem os 8% de álcool são percebidos. Belgian lace nota 10. Santa Cerveja !!

10 de fevereiro de 2010

Tucher Dunkles Hefe Weizen

A última Tucher disponível aqui no Brasil. Um pouco da história da cervejaria em post anterior. Seguem as impressões da Tucher Dunkles Hefe Weizen:

Tucher Dunkles Hefe Weizen
Deg. 29/01/2010
Família – Ale
Estilo – Dunkel Weizen.
Teor de álcool – 5,2%.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Castanho escura, turva.
Espuma – Excelente formação e boa duração, bege bem claro.
Aroma – Torrado, banana, fermento.
Sabor – Médio/leve corpo , média carbonatação, leve banana, torrado, leve amargor do malte torrado, ótimo drinkability.
Veredicto – Este é o mundo das cervejas. Quando você prova uma weizenbier achando que já tomou de tudo, aparece outra representante do estilo. Gostosa trigo escura alemã. O mais bonito é a cor desta cerveja!!

6 de fevereiro de 2010

Kasteel Blond

A Cervejaria belga Van Honsebrouck, localizada em Ingelmunster, na província de Flandres Oriental tem como símbolo um castelo, propriedade da família Van Honsebrouck. A réplica do castelo é encontrada na base da bela taça confeccionada especialmente para as cervejas Kasteel Bier, as “cervejas do castelo”. Esta cervejaria, além da linha Kasteel, produz também a Brigand, já postada pelo Santa Cerveja !!, as Lambics St. Louis e Flanders Red Ale Bacchus. Todas as Kasteel e algumas St. Louis podem ser encontradas no Brasil. Vamos iniciar com as impressões da Kasteel Blond:

Kasteel Blond
Deg em 08/01/2010
Família – Ale.
Estilo – Blond Ale
Teor de álcool – 7,0 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus. Indicado no rótulo + ou - 6ºC
Cor – Alaranjada com pouca turbidez.
Espuma – Média formação e média duração.
Aroma – Especiarias, doce, álcool muito leve, cítrico. Aroma simples e definido.
Sabor – Médio corpo, média carbonatação, especiarias, leve álcool, cítrico/laranja, final doce agradável.
Veredicto – Interessante cerveja, que mesmo apresentando médio corpo e um teor alcoólico razoável, é refrescante. Não é a melhor do estilo, mas é uma boa blond ale. Mais uma vez preciso falar da taça, que é muito bonita mesmo, trazendo a réplica do castelo, símbolo da cervejaria, na sua base.

3 de fevereiro de 2010

De Koninck Gusto 1833 Ruby Red

Quando postei a versão Golden Blond da Gusto, em 5 de abril de 2009, escrevi em parte o seguinte: "Acabam de chegar no Brasil mais duas cervejas belgas da De Koninck, produzidas para comemorar os 175 anos da Cervejaria: De Koninck Gusto 1833 Golden Blond e De Koninck Gusto 1833 Ruby Red. Aproveitando meu primeiro aniversário de casamento, comemorado neste dia 05/04, com ninguém menos que Vivi Haicki, decidi degustar uma delas. Segundo orientação da própria De Koninck, ao servir as Gusto 1833, o fermento depositado no fundo da garrafa não deve ser servido, desprezando-o juntamente com 1 cm de cerveja final. Normalmente por tratar-se de duas strong ale, uma blond e outra amber, a indicação para servi-las seria em uma tulipa. Calma!!! Não estranhem!! O que conhecemos como tulipa é na verdade um copo “pilsner”. Tenham como base o copo da fantástica Duvel, esse sim é uma tulipa. Porém, estamos falando de duas cervejas especiais envasadas em garrafas especiais para comemorar uma data também especial... Por tais razões decidi servi-las na taça tradicional da De Koninck, a conhecida “Bolleke”, que além de bonita em nada atrapalhou as sensações oferecidas pela cerveja!" Hoje seguem as impressões da De Koninck Gusto 1833 Ruby Red:

De Koninck Gusto 1833 Ruby Red
Deg. 30/01/2010
Família – Ale
Estilo – Strong Amber Ale (também classificada com strong dark ale)
Teor de álcool – 8,0%.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Castanho avermelhado/marrom, turva.
Espuma – Média formação e média duração, bege.
Aroma – Fermento, frutas vermelhas, morango, cereja, framboesa, doce.
Sabor – Medo corpo, média carbonatação, mesmas sensações do aroma, com notas de torrado leve, (chocolate?), leve amargor agradável equilibrado com o doce dos maltes.
Veredicto – O aroma desta cerveja lembra muito uma dubbel, ou mesmo uma strong dark ale. Mas não é nem uma coisa, nem outra. Trata-se de ma cerveja especial e diferenciada, por isso classificada como strong amber ale. Agora se me perguntarem se prefiro a golden blond ou a ruby red. Fico com a primeira sem dúvida!!!