31 de outubro de 2010

Murphy’s Irish Red e Murphy’s Irish Stout

Seguindo com as cervejas oferecidas pela Heineken por intermédio da FENSA, seguem as impressões da Murphy’s Irish Red e Murphy's Irish Stout:

Murphy’s Irish Red
Deg. 18/04/2010
Família – Ale
Estilo – Irish Red Ale.
Teor de álcool – 5,0 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Castanho avemelhado/âmbar.
Espuma – Boa formação e média duração, bege.
Aroma – Doce, caramelo, torrado, leve defumado.
Sabor – Médio corpo e média/baixa carbonatação, torrado, caramelo, leve defumado, leve amargor com final também leve e agradavelmente amargo. Bom drinkability.
Veredicto – Boa Cerveja com mais de 150 anos de tradição. Bem equilibrada e um bom exemplar do estilo. Bastante fácil de beber. Apresenta um leve defumado no aroma e sabor, o que a deixa mais especial.



Murphy’s Irish Stout
Deg. 30/05/2010
Família – Ale
Estilo – Dry Stout.
Teor de álcool – 4,0 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Marrom bem escuro, quase preta.
Espuma – Boa formação e excelente duração devido ao nitrogênio, bege.
Aroma – Torrado, chocolate, café, doce.
Sabor – Leve/médio corpo e baixa carbonatação, chocolate, café, torrado, leve amargor do malte torrado, retrogosto amargo e de café .
Veredicto – Cerveja menos intensa que sua concorrente, a Guinness. Porém, é bem agradável sendo mais leve que a Guinness.

28 de outubro de 2010

Edelweiss Hefetrub Weissbier e Amstel Pulse

Para os apreciadores de bebidas especiais boas novidades tem desembarcado em nosso país. Há algum tempo, cinco tradicionais marcas européias da Heineken chegam até nós por iniciativa da FEMSA Cerveja Brasil. São elas: Murphy’s Irish Stout e Irish Red, da Irlanda; Amstel Pulse, da Holanda; Birra Moretti, da Itália; e Edelweiss Hefetrub Weissbier, da Áustria, seguem as impressões, para iniciar, das duas últimas:

Edelweiss Hefetrub Weissbier
Deg. 15/04/2010
Família – Ale
Estilo – Weizenbier.
Teor de álcool – 5,5 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Cor de mel/alaranjada, turva.
Espuma – Média formação e média/pouca duração, densa.
Aroma – Cravo, banana e fermento, doce.
Sabor – Médio/leve corpo e média carbonatação, cítrico, cravo, doce, malte, banana menos intensa que no aroma.
Veredicto – Boa cerveja de trigo com mais de 530 anos de tradição que não bate as alemãs do estilo. É até requintada, mas sem novidades. Mais uma opção para os apreciadores de Weizen.



..............................................................................................................
Amstel Pulse
Deg. 18/04/2010
Família – Lager
Estilo – Pale Lager (também classificada como premium american lager).
Teor de álcool – 4,7 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourada, límpida.
Espuma – Média formação e média/pouca duração, branca.
Aroma – Lúpulo, maltes, cereais, frutada.
Sabor – Leve corpo e baixa carbonatação, doce, leve amargor de lúpulo, refrescante com bom drinkabilty.
Veredicto – Cerveja com aroma e sabor suaves. Totalmente dispensável. Por R$ 3,00, ainda considero cara pelo que apresenta. Porém, é bem referescante e fácil de beber. O que salva é a bela garrafa e o charme da tampa com sistema finlandês ping crown (a mesma tampa que a cervejaria Colorado, de Ribeirão Preto/SP, utilizava).

24 de outubro de 2010

Courage Directors

Depois de duas boas cervejas da Wells & Young’s, já postadas no Santa Cerveja !!, chegou ao mercado mais uma versão da cervejaria inglesa. A receita desta cerveja foi desenvolvida em 1787, para a diretoria, na época da Alton, situada em Bedford/ UK. Desde então ficou conhecida como a “cerveja da diretoria”, sendo comercializada desde 1960 e após longa interrupção, relançada em 2008. Seguem as impressões da Courage Directors:

Courage Directors
Deg. 06/10/2010
Família – Ale
Estilo – Special Bitter/ English Pale Ale
Teor de álcool – 4,8 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Castanho, límpida.
Espuma – Pouca formação e média duração, bege.
Aroma – Lúpulo evidente, caramelo, malte.
Sabor – Médio corpo e baixa carbonatação, amargor aparente de lúpulo, mas equilibrado com malte, sabor de lúpulo final evidente, residual de malte.
Veredicto – Boa bitter inglesa! E outra boa cerveja da Wells & Young’s. Bem fiel ao estilo (inclusive com apresentação de pouco creme e carbonatação baixa) que com certeza irá agradar os apreciadores de ales britânicas. Cerveja sem extremos, bem equilibrada. Recomendo.

20 de outubro de 2010

Weltenburger Kloster Anno 1050

Localizado na região da Baviera, na Alemanha, e fundado por monges beneditinos por volta de 620 d.C., o Monastério de Weltenburg está situado às margens do rio Danúbio. Foi no monastério, aproximadamente no ano de 1050, que os monges, além de seguir os preceitos de São Benedito, iniciaram a produção da primeira cerveja da região. Assim nasceu uma das marcas de cervejas de abadia mais antigas do mundo, a Weltenburger Kloster. Agora, quatro das várias versões produzidas pela cervejaria alemã estão sendo fabricadas e envasadas no Brasil pelo Grupo Petrópolis, que segue as tradicionais receitas vindas da Baviera e a Lei de Pureza Alemã de 1516. Seguem as impressões da Weltenburger Kloster Anno 1050:

Weltenburger Kloster Anno 1050
Deg. 11/09/2010
Família – Lager
Estilo – Märzen/Oktoberfest
Teor de álcool – 5,5 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Laranja avermelhado.
Espuma – Boa formação e boa duração, cremosa, bege clara.
Aroma – Malte, pão, biscoito, caramelo, levíssimo lúpulo.
Sabor – médio corpo, boa carbonatação, doce, maltes, (pão?), levíssimo amargor, final adocicado, bom drinkability.
Veredicto – Tem as características de uma märzen, que não é um estilo que aprecio. Apresenta bom creme sendo fiel ao estilo. É puro malte!!!

17 de outubro de 2010

Gouden Carolus Cuvée Van de Keizer Rood

Esta cerveja da belga Gouden Carolus que vamos chamar de versão “clara” da Gouden Carolus Cuvée Van de Keizer Blauw é simplesmente excelente. Assim como todas as versões da cervejaria, é impactante positivamente. Seguem as impressões da Gouden Carolus Cuvée Van de Keizer Rood:

Gouden Carolus Cuvée Van de Keizer Rood
Safra 2009
Deg. 30/07/2010
Família – Ale
Estilo – Strong Golden Ale
Teor de álcool – 10,5 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Dourada, límpida com última taça apresentado leve turbidez
Espuma – Média formação e boa duração, bege bem claro, cremosa.
Aroma – Doce, cítrico, maçã, especiarias, picante.
Sabor – Encorpada, boa carbonatação, álcool, cítrico, maçã, especiarias/cravo, doce sensação quente, seca, excepcional drinkability, mesmo se tratando de um estilo em que esta característica não é comum.
Veredicto – Maravilhosa cerveja que não ganha dez. Por que? Porque achei um pouco doce além da conta. Se fosse um pouquinho menos doce... Seria perfeita. Tirando este fato, é excelente em todos os aspectos, chegando a ter alto drinkability (mesmo doce como já disse), o que é inédito para o estilo. Santa Cerveja !!

14 de outubro de 2010

Dado Bier Belgian Ale

Minha curiosidade maior, fica em relação à Dado Bier Ilex, versão produzida com adição de mate. Por enquanto seguem as impressões da Dado Bier Belgian Ale:

Dado Bier Belgian Ale
Deg. 16/09/2010
Família – Ale
Estilo – Strong Golden Ale
Teor de álcool – 8,5 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Laranja acobreado, turva na segunda taça. Bonita coloração.
Espuma – Ótima formação e média duração, bege.
Aroma – Fermento, malte, doce agradável, álcool, condimentos.
Sabor – Médio corpo/encorpada e boa carbonatação, cítrico, condimentos/coentro, doce equilibrado, (sensação quente?), leve álcool, final amargo leve seguido de doce prolongado.
Veredicto – Das Dado que degustei é a melhor de longe com medalha de prata para a versão bock. Boa surpresa! É bom saber que além da versão strong golden ale da Eisenbahn, temos agora a da Dado Bier. Isso nos mostra que as cervejarias brasileiras estão no caminho certo. Gostei!

10 de outubro de 2010

Marston’s Owd Rodger

Olha só como não para de aparecer novidades. Mais uma da inglesa Marston’s chegou. Trata-se de uma boa strong scotch ale, talvez a melhor versão da cervejaria. Seguem as impressões da Marston’s Owd Rodger:

Marston’s Owd Rodger
Deg. 17/09/2010
Família – Ale
Estilo – Strong Scotch Ale.
Teor de álcool – 7,6 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Castanho bem escuro, límpida.
Espuma – Boa formação e duração, densa, dourada, cremosa.
Aroma – Caramelo, doce, maltes, amadeirado, torrado, levíssimo álcool.
Sabor – Médio corpo/encorpada e media/baixa carbonatação, doce, torrado, caramelo, leve amargor de lúpulo e malte torrado, aftertaste adocicado muito agradável e leve amargor de torrado.
Veredicto – Excelente versão strong scotch ale da britânica Marston’s. Cerveja com personalidade. Com certeza este estilo não é indicado para quem está se aventurando há pouco tempo no mundo das cervejas especiais. No conjunto apresenta-se maltada e doce, mas inacreditavelmente agradável.

7 de outubro de 2010

Eisenbahn A Dama do Lago

Dentre as versões da Eisenbahn de Blumenal/SC, ainda não tive o prazer de degustar a Oktoberfest e a Lust Prestige. Também faltava a Eisenbahn A Dama do Lago, da qual seguem abaixo as impressões:

Eisenbahn A Dama do Lago
Deg. em 05/09/2010
Família – Ale
Estilo – Strong Dark Ale
Teor de álcool – 9,0%
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Marrom, reflexos castanhos, turva.
Espuma – Pouca formação e media/pouca duração, dourada.
Aroma – Vinho do porto, doce, toffee, chocolate, leve torrado, frutas pretas, fermento.
Sabor – Encorpada, média carbonatação, doce, vinho, nozes, leve amargor final, madeira, frutada, fermento.
Veredicto – Enfim degustei a cerveja campeã do primeiro concurso Mestre Cervejeiro Eisenbahn. A receita vencedora foi do Botto, cervejeiro de mão cheia. Não havia como sair uma cerveja ruim. Trata-se de uma strong dark ale de muita qualidade e personalidade. Mas tenho certeza que se o Botto fizer a receita em sua casa, ficará ainda melhor. Apresentou certa adstringência. Esperava mais... Talvez por degustar um exemplar vencido, tenha perdido um pouco do que a versão pode oferecer!!!!!!! Conto depois!!

5 de outubro de 2010

Paulaner Oktoberfest Bier

Comemorando 200 anos de Oktoberfest (de 1810 a 2010), resolvi aproveitar o mês da festa das cervejas e já comecei degustando a versão da alemã Paulaner para o evento. É uma Märzen/Oktobefest, embora alguns entendam tratar-se de estilos distintos. Os traços sensoriais são muito parecidos que não justificam essa “separação”, embora respeite opinião diversa. Seguem as impressões da Paulaner Oktoberfest Bier:

Paulaner Oktoberfest Bier
Deg. 02/10/2010
Versão lata de 1L.
Família – Lager
Estilo – Märzen/Oktoberfest.
Teor de álcool – 6,0 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Dourada, límpida.
Espuma – Boa formação e boa/média duração.
Aroma – Pão, biscoito, malte, doce, levíssimo lúpulo.
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, doce de malte cozido, dulçor residual de malte suave balanceado com amargor do lúpulo, bom drinkability.
Veredicto – Boa cerveja, sendo a melhor do estilo. Cerveja de festa! É pra beber, conversar, rir e... beber outra vez. Assim vai durante todo o evento. A lata de 01 Litro vem acompanhada da caneca de mesmo volume e não deixa de ser diferente e divertido servir e apreciar esta versão.

2 de outubro de 2010

La Trappe Tripel

Ótimo início de postagens em outubro, mês da Oktoberfest!! Depois de um bom tempo sem aparecer em terras brasileiras, a versão tripel da La Trappe retorna às nossas taças. Inclusive, era a única da cervejaria holandesa que não havia postado. Era!!! Seguem as impressões da La Trappe Tripel:

La Trappe Tripel
Deg. 27/09/2010
Família – Ale
Estilo – Authentic Trappist (Tripel)
Teor de álcool – 8,0 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus (normalmente recomendaria de 5 a 7 graus, mas esta versão de tripel exige mais calor pra mostrar toda sua complexidade).
Cor – Alaranjada, levemente turva com mais turbidez na última taça.
Espuma – Média formação e pouca duração, bege clara.
Aroma – Cítrico, fermento, especiarias, cravo, doce, coentro evidente, notas alcoólicas leves, condimentada.
Sabor – Médio/leve corpo e média carbonatação, doce, cítrico, (laranja?), leve e agradável amargor de lúpulo, cravo/especiarias, aftertaste adocicado e alcoólico.
Veredicto – Vou chover no molhado mais uma vez. Outra deliciosa La Trappe, cujo creme não é o forte. Depois de um bom tempo sem a importadora trazer esta tripel, ela voltou!!! Tudo colabora para bons momentos na companhia desta cerveja: taça elegante, rótulo que remete à religião, e o líquido mais que bem produzido. Cerveja relativamente atenuada, o que lhe confere corpo, como vimos, médio pra leve. La Trappe é sempre uma maravilhosa experiência!! Apostem nas versões Dubbel, Tripel e Quadrupel (seqüência de minha preferência) da cervejaria!!!