Quando recebi a notícia do lançamento de novas cervejas da Petrópolis, conforme comentei em post anterior, imaginei que degustaria boas bebidas, considerando o objetivo da Cervejaria em entrar no mercado premium. A primeira que provei, foi a Petra Bock, já analisada anteriormente e que não gostei. Hoje exponho as impressões da Petra Aurum (ouro, em latim) e Schwarzbier, que infelizmente não empolgaram. Mas lembrem-se, gosto é gosto e a iniciativa de fabricar cervejas para o seguimento premium merece nosso apoio.
Petra Aurum
Família – Lager.
Estilo – Pale lager (Também classificada como Premium American Lager) Teor de álcool – 6,2%.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Dourado intenso.
Espuma – Ótima formação e boa duração, cremosa.
Aroma – Malte, leve lúpulo, doce.
Sabor – Médio corpo, bastante carbonatada, doce do malte pronunciado, levíssimo amargor.
Veredicto – As únicas virtudes dessa cerveja são a cor e a espuma. Não vale o valor cobrado, em média R$ 11,00. Consegui comprar por R$ 4,99, que é o preço justo pra essa cerveja que não é equilibrada. Se quiser tomar uma puro malte, prefira a Bavária Premium. Não segue a lei da pureza alemã de 1516, considerando que usa na sua fórmula antioxidante e estabilizante. Seu teor alcoólico está acima da média para o estilo, que é de 4% a 5%.
Petra Schwarzbier
Família – Lager.
Estilo – Schwarzbier.
Teor de álcool – 6,2%.
Temperatura de serviço – 4 a 6 graus.
Cor – Preta.
Espuma – Ótima formação e boa duração, bege.
Aroma – Doce, toffee, queimado, leve lúpulo, (levíssimo café?), (cheiro de final de vinho na taça?).
Sabor – Encorpada, média carbonatação, doce, queimado, amargor do lúpulo e do malte torrado.
Veredicto – Esta cerveja também possui teor alcoólico acima da média para o estilo, que é de 3,8% a 5%. Não é muito saborosa e tem o mesmo preço da Aurum. Também não vale o preço praticado. Quando quiser tomar uma schwarzbier mais em conta e razoavelmente boa, peça a Bohemia escura.