A Schneider Original também segue a lei de pureza da Baviera de 1516, que permite somente a utilização de água, maltes e lúpulo, para a fabricação de cervejas. Poucas pessoas sabem, mas no Brasil também temos o Decreto Federal nº 2.314/97, que regulamentou a Lei Federal nº 8.918/94, que dispõe sobre a padronização, a classificação, o registro, a inspeção, a produção e a fiscalização de bebidas. O Capítulo II, Seção I, trata especificamente das nossas loiras, morenas e ruivas. Seguem as impressões da gostosa alemã de trigo produzida desde 1872:
Schneider Weisse Original
Deg. em 12/02/2009
Família – Ale.
Estilo – Weizenbier Dunkel
Teor de álcool – 5,4%.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Marrom claro alaranjado, turva.
Espuma – Ótima formação e boa duração.
Aroma – Cravo bastante presente, banana, (noz moscada?), fermento agradável, maltes, leve torrado, doce.
Sabor – Médio corpo, boa carbonatação, doce, cravo pronunciado como no aroma, banana, (azedo?), leve torado.
Veredicto – Boa cerveja. Diferentemente das outras cervejas de trigo, apresenta-se menos doce. Apresenta leve torrado no aroma e no sabor. Assim como as pilsen e pale lagers, as weizen, devem ser consumidas o quanto antes. Não são cervejas de guarda. Esta Schneider degustada venceria em 21/02/2009, por isso, talvez, o azedo no seu sabor que não é característico do estilo e que em nada comprometeu a cerveja.