As cervejas Urthel são produzidas desde 2000, pelo casal Hildegard e Bas van Ostaden, proprietários da Cervejaria Leyerth. Hildegard, a mestre cervejeira, formula as receitas e produz as cervejas, enquanto Bas, o artista, desenha os rótulos, embalagens e materiais de venda. Inicialmente as cervejas eram produzidas na própria casa dos Ostaden ,em Ruiselede, Flanders – Bélgica. Depois abriram sua própria cervejaria, a Leyerth, na mesma cidade e agora produzem suas cervejas em parceria à Cervejaria de Koningshoeven, na Holanda, onde fica também o monastério trapista responsável pela produção das cervejas La Trappe.
As figuras dos gnomos que simbolizam a cerveja, nasceram antes dela. Bas já desenhava os personagens Erthels e criava contos de fadas para os “tempos modernos” quando então decidiram combiná-los com a nova cerveja. E assim nasceu a Urthel. Curiosidade “meiga” é o brinde tradicional de Erthel, onde diz-se: PACHÉ, que significa apenas: desejo-lhe toda a sorte, amor, saúde e felicidade do mundo!!! Seria bom se existisse um único palavrão que incluísse todos os outros, né!!!??? rsrsrsrs
Ahhhh! E mais um ponto para estas cervejas por conta da brincadeira com seus nomes que remetem ao latim!! Seguem as impressões dessas maravilhosas cervejas holandesas com um toque belga, que passam por uma segunda fermentação na garrafa e que são importadas desde junho de 2007:
Urthel Samaranth (Quadrium)
degustada em 17/10/2008
Família – Ale
Estilo – Quadrupel (Belgian Quadrupel)
Teor de álcool – 11,5%.
Temperatura de serviço – 10 a 12 graus.
Cor – Marrom avermelhado, levemente turva, com maior turbidez na terceira taça.
Espuma – Ótima formação e boa duração, dourada
Aroma – Doce, muito malte, álcool.
Sabor – Encorpada, robusta, pouca carbonatação, quente, álcool, (licorosa?), doce do malte intenso, levíssimo lúpulo.
Veredicto – Ótima cerveja para fãs do estilo. Não é o meu caso. Forte, com malte vigoroso e com personalidade como deve ser uma quadrupel, embora apresente notas de lúpulo e sensação seca, que não são comuns no estilo.
Urthel Hibernus Quentum (Tripel)
degustada em 18/10/2008
Família – Ale
Estilo – Tripel (Belgian Tripel)
Teor de álcool – 9,0%.
Temperatura de serviço – rótulo sugere 6 a 8 graus (melhor de 8 a 10 graus)
Cor – Dourada/laranja, com terceira taça apresentando média/baixa turbidez.
Espuma – Ótima formação e duração, cremosa.
Aroma – Cítrico, laranja, especiarias, doce do malte, leve álcool, (fermento?).
Sabor – Encorpada, média carbonatação, leve amargor de lúpulo, leve álcool, frutas cítricas/laranja, especiarias/(coentro?) – cravo.
Veredicto – Excelente tripel. Para o meu gosto é a segunda melhor cerveja produzida por essa cervejaria, ficando atrás somente da Hop-it.
Urthel Hop-it
degustada em 24/10/2008
Família – Ale
Estilo – “Belgian IPA” (Classificada também como Strong Golden Ale ou ainda Belgian Specialty Ale)
Teor de álcool – 9,5%.
Temperatura de serviço – 6 a 8 graus
Cor – Laranja claro, límpida na primeira taça e turva na terceira.
Espuma – Ótima formação e boa duração, cremosa tipo chantili
Aroma – Cítrico, floral de lúpulo, malte, excelente aroma de lúpulos finos.
Sabor – Lúpulo acentuado, cítrico/laranja, médio corpo, média carbonatação, final seco e deliciosamente amargo dos lúpulos finos utilizados.
Veredicto – Cerveja com corpo agradável e lupulada de forma muito marcante. Para apreciadores de cerveja lupulada, como eu, é a indicação!! Não se percebe os 9,5% de álcool nem de longe... É a minha preferida da família Urthel seguida da Hibernus Quentum. O amargor desta cerveja não incomoda , muito pelo contrário, faz pensar em mais uma garrafa.
Urthel Parlus Magnificum (Donker)
degustada em 08/11/2008
Família – Ale
Estilo – Dubbel (Belgian Dubbel)
Teor de álcool – 7,5%.
Temperatura de serviço – 6 a 8 graus
Cor – Marrom intenso, levemente turva na terceira taça.
Espuma – Boa formação e média duração, dourada.
Aroma – Queimado, doce, toffee, ameixa, levíssimo álcool, (fermento?).
Sabor – Encorpada, média carbonatação, leve doce, maltes torrados, leve amargor dos maltes torrados, chocolate, ameixa, final e residual seco
Veredicto – A primeira vez que tomei essa cerveja não gostei tanto. Mas, errei feio!! É uma ótima dubbel. Saborosa, aromática e “leve”. É fácil de beber e os 7,5% de álcool enganam. Todas as Urthel são muito boas. Recomendo as quatro para um contato inicial com essas cervejas holandesas, que poderiam ser belgas tranquilamente.
As figuras dos gnomos que simbolizam a cerveja, nasceram antes dela. Bas já desenhava os personagens Erthels e criava contos de fadas para os “tempos modernos” quando então decidiram combiná-los com a nova cerveja. E assim nasceu a Urthel. Curiosidade “meiga” é o brinde tradicional de Erthel, onde diz-se: PACHÉ, que significa apenas: desejo-lhe toda a sorte, amor, saúde e felicidade do mundo!!! Seria bom se existisse um único palavrão que incluísse todos os outros, né!!!??? rsrsrsrs
Ahhhh! E mais um ponto para estas cervejas por conta da brincadeira com seus nomes que remetem ao latim!! Seguem as impressões dessas maravilhosas cervejas holandesas com um toque belga, que passam por uma segunda fermentação na garrafa e que são importadas desde junho de 2007:
Urthel Samaranth (Quadrium)
degustada em 17/10/2008
Família – Ale
Estilo – Quadrupel (Belgian Quadrupel)
Teor de álcool – 11,5%.
Temperatura de serviço – 10 a 12 graus.
Cor – Marrom avermelhado, levemente turva, com maior turbidez na terceira taça.
Espuma – Ótima formação e boa duração, dourada
Aroma – Doce, muito malte, álcool.
Sabor – Encorpada, robusta, pouca carbonatação, quente, álcool, (licorosa?), doce do malte intenso, levíssimo lúpulo.
Veredicto – Ótima cerveja para fãs do estilo. Não é o meu caso. Forte, com malte vigoroso e com personalidade como deve ser uma quadrupel, embora apresente notas de lúpulo e sensação seca, que não são comuns no estilo.
Urthel Hibernus Quentum (Tripel)
degustada em 18/10/2008
Família – Ale
Estilo – Tripel (Belgian Tripel)
Teor de álcool – 9,0%.
Temperatura de serviço – rótulo sugere 6 a 8 graus (melhor de 8 a 10 graus)
Cor – Dourada/laranja, com terceira taça apresentando média/baixa turbidez.
Espuma – Ótima formação e duração, cremosa.
Aroma – Cítrico, laranja, especiarias, doce do malte, leve álcool, (fermento?).
Sabor – Encorpada, média carbonatação, leve amargor de lúpulo, leve álcool, frutas cítricas/laranja, especiarias/(coentro?) – cravo.
Veredicto – Excelente tripel. Para o meu gosto é a segunda melhor cerveja produzida por essa cervejaria, ficando atrás somente da Hop-it.
Urthel Hop-it
degustada em 24/10/2008
Família – Ale
Estilo – “Belgian IPA” (Classificada também como Strong Golden Ale ou ainda Belgian Specialty Ale)
Teor de álcool – 9,5%.
Temperatura de serviço – 6 a 8 graus
Cor – Laranja claro, límpida na primeira taça e turva na terceira.
Espuma – Ótima formação e boa duração, cremosa tipo chantili
Aroma – Cítrico, floral de lúpulo, malte, excelente aroma de lúpulos finos.
Sabor – Lúpulo acentuado, cítrico/laranja, médio corpo, média carbonatação, final seco e deliciosamente amargo dos lúpulos finos utilizados.
Veredicto – Cerveja com corpo agradável e lupulada de forma muito marcante. Para apreciadores de cerveja lupulada, como eu, é a indicação!! Não se percebe os 9,5% de álcool nem de longe... É a minha preferida da família Urthel seguida da Hibernus Quentum. O amargor desta cerveja não incomoda , muito pelo contrário, faz pensar em mais uma garrafa.
Urthel Parlus Magnificum (Donker)
degustada em 08/11/2008
Família – Ale
Estilo – Dubbel (Belgian Dubbel)
Teor de álcool – 7,5%.
Temperatura de serviço – 6 a 8 graus
Cor – Marrom intenso, levemente turva na terceira taça.
Espuma – Boa formação e média duração, dourada.
Aroma – Queimado, doce, toffee, ameixa, levíssimo álcool, (fermento?).
Sabor – Encorpada, média carbonatação, leve doce, maltes torrados, leve amargor dos maltes torrados, chocolate, ameixa, final e residual seco
Veredicto – A primeira vez que tomei essa cerveja não gostei tanto. Mas, errei feio!! É uma ótima dubbel. Saborosa, aromática e “leve”. É fácil de beber e os 7,5% de álcool enganam. Todas as Urthel são muito boas. Recomendo as quatro para um contato inicial com essas cervejas holandesas, que poderiam ser belgas tranquilamente.