27 de fevereiro de 2011

Rogue Shakespeare Stout

A cervejaria Rogue iniciou suas atividades em 1988, em Ashland-Oregon/ EUA, como um brew pub em um porão. Logo o local ficou pequeno e buscou um outro espaço em Newport, também em Oregon. No caminho encontrou com Mohave Neimi, proprietária do restaurante Mo´s Clam Chowder, que falou de seu sonho de morar em cima de um bar e que ela poderia ter o local perfeito para o novo “Rogue Brew Pub”. Impunha apenas duas condições: que tivesse uma foto dela nua numa banheira na parede do pub e que a cervejaria, de alguma forma ajudasse a comunidade local. Nasce a Rogue (batizada assim por conta do rio que passa pelo sul do Oregon), uma cervejaria inovadora na utilização de ingredientes como avelã e chocolate. Várias versões, para nossa sorte, desembarcaram no Brasil. Tive a oportunidade de degustar muitas delas e a partir de hoje, passo a compartilhar com vocês minhas experiências. Seguem as impressões da Rogue Shakespeare Stout:

Rogue Shakespeare Stout
Deg. 27/09/2010
Família – Ale
Estilo – American Stout
IBU - 69
Teor de álcool – 6,0 %.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Marrom bem escuro, quase preta.
Espuma – Boa formação e duração, bastante cremosa, dourada.
Aroma – Grão de café, chocolate intenso, torrado e doce.
Sabor – Médio corpo, média/ baixa carbonatação, acidez moderada, café, chocolate, torrado, aveludada, amargor de torrado, aftertaste de chocolate com amargor de torrado.
Veredicto – Que delícia de stout. A aveia, que talvez não seja empregada em grande quantidade, traz para esta cerveja uma boa cremosidade. Com baixo dulçor e bom amargor de malte torrado é agradável na boca. O valor é que não ajuda, em média R$ 43,00.

24 de fevereiro de 2011

St. Louis Premium Kriek

No post anterior apresentei a versão lambic de framboesa da belga St. Louis, que é bem gostosa. Hoje trago o mesmo estilo com cereja. Tanto esta versão como a com framboesa, utilizam 25% de suco das respectivas frutas na composição das receitas, além de trigo e açúcar; e os ingredientes básicos de uma cerveja. Seguem as impressões da St. Louis Premium Kriek:

St. Louis Premium Kriek
Deg. 29/04/2010
Família – Lambic
Estilo – Fruit Lambic
Teor de álcool – 3,2 %.
Temperatura de serviço – 4 a 7 graus (no rótulo + ou – 5 graus)
Cor – Vermelho bem escuro/vinho/sangue, turva.
Espuma – Boa formação e boa/média duração, rosa.
Aroma – Cereja evidente, doce, (gelatina de cereja???), leve acético, levíssimas notas “caprílicas”.
Sabor – Leve corpo, média carbonatação, cereja, leve acidez natural da fruta e do estilo, doce bastante evidenciado, certa adstringencia.
Veredicto – A cereja é a protagonista desta cerveja junto com o dulçor!! Estilo que realmente agrada ou decepciona. Pra mim foi uma ótima experiência!! É bem doce, mas agradável. Também apresenta pouca acidez, menos do que o aceitável e agradável. No conjunto é uma cerveja bem gostosa pra beber sozinha ou acompanhando sobremesas a base de cerejas e morangos, ou ainda com queijo brie ou camembert com geléia das mesmas frutas.

23 de fevereiro de 2011

St. Louis Premium Framboise

Percebi que estava devendo para os seguidores do Santa Cerveja !! variedades de cervejas fermentadas com leveduras “selvagens”. Por serem as primeiras cervejas de fermentação espontânea que posto, entendo ser importante falar um pouco do seu interessante processo de produção. Cervejas da “família lambic” são cervejas diferenciadas. Primeiro pela possibilidade de utilização de lúpulos velhos com objetivo de conservação, depois pelo envelhecimento em barris de carvalho e por fim pela possibilidade da adição de frutas que vão do damasco à framboesa. As cervejas lambic, gueuze e fruit lambic utilizam o método antigo de fermentação espontânea, cujo nome vem da cidade belga Lembeek. Os tanques de fermentação para produção destas cervejas ficam abertos para serem contaminados por micro-organismos que se encontram nas paredes e barris das cervejarias. Este estilo matura de dois a três anos em barris de carvalho e o lúpulo quase sempre não é percebido, considerando que o seu uso tem fim conservante e não aromático. Em momento oportuno falarei mais precisamente da gueuze e faro. Hoje me atento as fruit lambic que são as lambics de pelo menos dois anos de idade adicionadas de frutas na “fermentação lenta” (ou maturação) e que no momento de envase é misturada com um terço de uma lambic nova, sendo em seguida filtrada e envasada. A fruit lambic que posto hoje é da cervejaria Van Honsebrouck a mesma que produz as já postadas Kasteel, cuja história pode ser lida no respectivo post. Seguem as impressões da St. Louis Premium Framboise:

St. Louis Premium Framboise
Deg. 27/03/2010
Família – Lambic
Estilo – Fruit Lambic
Teor de álcool – 2,8 %.
Temperatura de serviço – 4 a 7 graus (rótulo indica + ou – 5 graus)
Cor – Vermelho alaranjado, leve turbidez. Último flute com partículas em suspensão.
Espuma – Pouca formação e boa duração, levemente rosada.
Aroma – Framboesa evidente, doce, cítrico, acético, leves notas “caprílicas”.
Sabor – Leve corpo, média/baixa carbonatação, framboesa, doce, leve salgado, final agradavelmente ácido, retrogosto também ácido que lembra a fruta utilizada, seco e adstringente.
Veredicto – Boa Lambic Fruit, que é um estilo que você ama ou odeia. Foge de tudo o que você pensa sobre cerveja. Lembra uma sidra, ou um espumante principalmente pela acidez e doçura. Assim são as cervejas de fermentação espontânea... Não percebi nesta versão, mas notas de baunilha, também podem se fazer presentes.

21 de fevereiro de 2011

Banks’s Barley Gold

Construída em 1875, em um prédio tradicional no centro de Wolverhampton, a cervejaria inglesa Banks’s pertence desde 2007 à Marston’s Beer Company. Peculiar iniciativa de marketing desta cervejaria foi criação de uma campanha para proteção dos dialetos locais evitando sua extinção. Algumas cervejas como a Banks’s Original e a Banks’s Bitter ainda não encontramos no Brasil, mas uma versão caprichada já está disponível por aqui. Seguem as impressões da Banks’s Barley Gold:

Banks’s Barley Gold
Deg. 26/12/ /2010
Família – Ale.
Estilo – English Barley Wine.
Teor de álcool – 9,1%.
Temperatura de serviço – 8 a 10 graus.
Cor – Âmbar claro, límpida.
Espuma – Boa formação e boa/ média duração, bege.
Aroma – Malte, doce/ caramelo, nozes, álcool evidente, notas cítricas.
Sabor – Médio corpo e baixa carbonatação, álcool, “sensação quente”, bastante maltada, amargor final pronunciado.
Veredicto – Barley wine inglesa de muito boa qualidade. É um estilo que exige uma certa afinidade com cervejas diferenciadas. Especial e com forte personalidade, podendo ser adorada ou odiada. Já ouvi muitas pessoas dizendo que é besteira levar em consideração o clima para degustação de determinados estilos. Não é, não! Experimente degustar essa versão na praia, com calor de 35 graus! Certamente seria uma experiência desagradável. É uma cerveja muito boa para épocas mais frias. Segundo informações da cervejaria, esta versão passa por um período prolongado de maturação e é boa companhia para carnes vermelhas, de caça e queijos azuis.

19 de fevereiro de 2011

Licher Weizen Hefe Hell

A Licher Privatbrauerei Ihring-Melchior é uma cervejaria alemã tradicional, fundada na cidade de Lich, por Johann Heinrich Ihring em 1854. O mais interessante desta cervejaria é que o malte, o lúpulo e a água, são todos de fontes sustentáveis. Várias versões são produzidas pela Licher, mas no Brasil parece que apenas temos a versão clara de trigo disponível. Uma pena!! Seguem as impressões da Licher Weizen Hefe Hell:

Licher Weizen Hefe Hell
Deg. 21/12/2010
Família – Ale.
Estilo – Weizenbier.
Teor de álcool – 5,4%.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Alaranjada, turva.
Espuma – Boa formação e boa/ média duração, cremosa.
Aroma – Doce, banana e cravo suaves e agradáveis, fermento.
Sabor – Médio corpo e boa carbonatação, cravo destacado com banana mais suava, mas muito bem equilibrados, refrescante, doce, leve cítrico, fermento, leve adstringência.
Veredicto – Uma cerveja muito boa que é menosprezada pela maioria! Quase ninguém fala da Licher. Vamos mudar esta história. É uma das melhores cervejas de trigo que temos no mercado brasileiro. Apresenta equilíbrio no sabor e aroma com boa refrescância. Considerando que é uma cerveja que degusto quase sempre, entendo que sanei a injustiça em não tê-la postado até então. E na torcida para que outras versões da cervejaria apareçam por aqui...

17 de fevereiro de 2011

Wernesgrüner Pils Legende

Curiosa e interessante a história desta cervejaria. A Wernesgrüner é o resultado da união de duas antigas cervejarias da ex-Alemanha Oriental. Em 1974, por determinação do governo comunista as cervejarias Schorersches Gut e Gläsersche Anwesen foram unificadas como Wernesgrüner, devido ao nome da cidade de Wernesgrün, onde se situavam as duas cervejarias. Hoje, produz aproximadamente 580.000hl distribuídos por todo leste da Alemanha pela Bitburger. Seguem as impressões da Wernesgrüner Pils Legende:

Wernesgrüner Pils Legende
Deg. 04/12/2010
Família – Ale
Estilo – German Pils.
Teor de álcool – 4,9 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Amarela, límpida.
Espuma – Boa formação e boa duração, branca.
Aroma – Lúpulo leve, malte, cereais cozidos bem leves.
Sabor – Leve corpo e boa/média carbonatação, seca, início doce do malte seguido de bom e presente amargor do lúpulo, lúpulo este que persiste no retrogosto.
Veredicto – Representante fiel do estilo pilsen alemão. Segue a lei da pureza de 1516 da Baviera e não há como dizer coisas ruins sobre ela!!! Se quiser experimentar uma pilsen de verdade, experimente esta versão. Com ressalvas, parece ter apresentado leve defeito com aroma de vegetais cozidos, que também me lembrou o cozimento de maltes (e preferi relatar assim). Porém, já havia degustado outras amostras que estavam perfeitas!

14 de fevereiro de 2011

Red Stripe Lager

Não poderia deixar de postar a cerveja mais conhecida da cervejaria jamaicana Desnoes e Geddes Ltda e que está disponível no Brasil. Bob Marley devia se refestelar com as cervejas lá produzidas. Seguem as impressões da Red Stripe Lager:

Red Stripe Lager
Deg. 26/12/2010
Família – Lager
Estilo – Pale Lager (Standard American Lager).
Teor de álcool – 4,7%.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Amarelo, límpida.
Espuma – Boa formação e boa/média duração, branca.
Aroma – Lúpulo e malte leves dominam o aroma.
Sabor – Leve corpo e boa carbonatação, malte e lúpulo leves, refrescante, leve e agradável amargor final.
Veredicto – Mais gostosa que a versão light. Principalmente pela presença do lúpulo que aparece de forma muitíssimo tímida na versão menos calórica. Esta pale lager é legal pra refrescar ou pra beber batendo papo sem compromisso. Uma cerveja sincera!! Nada mais!

12 de fevereiro de 2011

Red Stripe Light Lager

Sim, a Jamaica também tem suas representantes no mundo cervejeiro. Pertencente desde 1993 ao grupo Diageo, empresa de bebidas que também produz a Guinness, a Desnoes e Geddes Ltda, foi fundada pelos amigos Eugene Desnoes e Thomas Geddes. Inicialmente, em 1918 a fábrica produzia apenas refrigerantes. Somente em 1927 (para alguns 1924) iniciou-se a produção de cervejas. E, em 1934, “nasceu” a Red Stripe, que hoje utiliza uma garrafa “engraçadinha” para envase. Das cervejas produzidas pela fábrica jamaicana, duas versões estão disponíveis aqui no Brasil, a Red Stripe Lager e a Red Stripe Light Lager, da qual seguem as impressões:

Red Stripe Light Lager
Deg. 26/12/2010
Família – Lager
Estilo – Pale Lager (Lite American Lager).
Teor de álcool – 3,6%.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Amarelo, límpida.
Espuma – Boa formação e média duração.
Aroma – Malte, cereais e só!! (doce dos maltes?).
Sabor – Leve corpo e boa/média carbonatação, maltes, levíssimo amargor, refrescante.
Veredicto – Para aquilo que é produzida, ou seja, ser uma light, cumpre seu papel. É leve e refrescante. Uma garrafa de 330 ml tem 120 Kcal. Mas é pobre em aroma e sabor como era de se esperar. Vale para conhecer um pouco da cultura cervejeira jamaicana. Importante dizer que no Brasil, a cerveja é considerada light quando é uma cerveja leve (maior ou igual a 5% e menor que 10,5% de extrato primitivo), com valor energético de no máximo 35 Kcal/100ml e com redução de 25% do conteúdo de nutrientes em relação, obviamente, a uma cerveja similar do mesmo fabricante.

9 de fevereiro de 2011

Hofbräu Oktoberfestbier

Mesmo fora de época, seguindo a versão da Erdinger para a festa, degustei esta boa oktoberfest e conto pra vocês minhas experiências. Vale dizer, se ainda não disse, que existe entendimento no sentido de diferenciar uma Märzen de uma Oktoberfest, mas as diferenças são tão sutis que me comprometi a continuar classificando os “dois estilos” como apenas um. Seguem as impressões da HB Oktoberfestbier:

Hofbräu Oktoberfestbier
Deg.14/01/2011
Família – Lager
Estilo – Oktoberfest/Märzen.
Teor de álcool – 6,3 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Dourada, límpida.
Espuma – Boa formação e duração.
Aroma – Maltes, doce, levíssimo lúpulo, biscoito.
Sabor – Médio corpo e média carbonatação, doce, malte um pouco mais evidente, mas equilibrado com lúpulo e amargor, final doce suave do malte seguido do amargor do lúpulo.
Veredicto – Boa Oktoberfest. Minha preferida do estilo, embora não seja meu estilo agraciado!! Representa o estilo com todas as glórias, assim como as versões de algumas outras cervejarias alemãs. Experimente!!!!!!

7 de fevereiro de 2011

Wells Banana Bread Beer

Depois de algumas versões da inglesa Wells & Young's degustadas pelo Santa Cerveja !!, restou conferir sua fruit beer com banana, que de certo ponto, é até intrigante. Seguem as impressões da Wells Banana Bread Beer:

Wells Banana Bread Beer
Deg. 08/01/2011
Família – Ale
Estilo – Fruit Beer.
Teor de álcool – 5,2 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Castanho, límpida.
Espuma – Média formação e pouca duração, bege clara.
Aroma – Banana evidente, doce, caramelo.
Sabor – Médio/leve corpo e média carbonatação, banana madura muito evidente, doce aceitável, bala de banana, (caramelo?), final doce e de banana e retrogosto também de banana.
Veredicto – Vi muita gente desmerecendo esta cerveja!! Ela é interessante e cumpre sua proposta. Na verdade eu gostei desta versão que surpreende!! A banana reina tranqüila!! O caramelo vem em segundo plano e compõe perfeitamente o conjunto!! Embora o aroma de banana seja um tanto quanto artificial, agrada!!! Recomendo pelo menos uma garrafa!

5 de fevereiro de 2011

Erdinger Oktoberfest

Vocês podem escolher se estou atrasado em relação a festa do ano passado ou adiantado para a deste ano. rsrsr. A alemã Erdinger tem duas versões de trigo elaboradas especialmente para datas festivas distintas. Uma é a Erdinger Schneeweisse, feita para o Natal, que já foi postada no Santa Cerveja !! Outra, é produzida para a maior festa cervejeira do mundo, a Oktoberfest. Seguem as impressões da Erdinger Oktoberfest, representante da cervejaria nesta festa:

Erdinger Oktoberfest
Deg. 25/12/2010
Família – Ale
Estilo – Weizenbier.
Teor de álcool – 5,7 %.
Temperatura de serviço – 2 a 4 graus.
Cor – Amarelo alaranjado, turva.
Espuma – Ótima formação e boa duração, bege clara.
Aroma – Fermento, banana, leve cravo, doce, (canela?).
Sabor – Médio/leve corpo e boa carbonatação, banana, cítrica, doce, leve amargor, adstringente, (maçã madura??).
Veredicto – Vejam a coincidência!!! Degustei no Natal a versão Oktoberfest!! Mais alcoólica e menos turva que a Erdinger que estamos acostumados. Também é mais delicada em aroma e sabor que a irmã. Não é a melhor versão da cervejaria com certeza!! Apresentou provável aroma de maçã madura (não como defeito sensorial), característica que foge do estilo. Porém, por tratar-se de uma cerveja com proposta festiva, não vejo problemas no conjunto.

2 de fevereiro de 2011

Wells Waggle Dance

Tive recentemente duas experiências interessantes com as cervejas da inglesa Wells & Young's. Como já falei um pouco em post anterior da cervejaria, fiquei com a simples e deliciosa função de degustar as últimas versões (até agora) que chegaram no Brasil. No post seguinte cuido da Wells Banana Bread Beer. Hoje, seguem as impressões da Wells Waggle Dance:

Wells Waggle Dance
Deg. 08/01/2011
Família – Ale
Estilo – Specialty Ale (classificada também como honey beer ou golden ale com mel).
Teor de álcool – 5,0 %.
Temperatura de serviço – 5 a 7 graus.
Cor – Cor de mel, límpida.
Espuma – Média/pouca formação e média duração, bege clara.
Aroma – Frutado leve, levíssimo mel, maltes, leve lúpulo.
Sabor – Médio/leve corpo e média carbonatação, maltes, mel também muito leve, amargor final do lúpulo com doce agradável.
Veredicto – Do mel, o que mais lembra é a cor. Aroma e sabor de mel muito, mais muito fraquinho pra quem se intitula cerveja com mel!! A versão da Fuller’s para o “estilo” é infinitamente melhor! Totalmente dispensável!!! Detalhe para a garrafa que inspirava coisa melhor!!!